Nova geração de prefeitas
Eleições 2024 celebram avanço na participação das mulheres
PorPaloma Costa
4/10/2025

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
As eleições municipais de 2024 se destacaram pelo aumento de candidaturas e de mulheres eleitas em cargos públicos no Brasil, com um número recorde de prefeitas assumindo mandatos.
O pleito reflete um movimento crescente em direção à maior representatividade feminina, um ponto de conquista e renovação para a política nacional.

Adriane Lopes, eleita prefeita em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Foto: Henrique Kawaminami, Campo Grande News - Reprodução.
Nas eleições de 2024, mulheres se elegeram para cerca de 17,92% dos cargos – um aumento de dois pontos em comparação com 2020.
Nas câmaras municipais, das mais de 58 mil vagas, cerca de dez mil são ocupadas por mulheres. Elas representam, então, 18,24% dos cargos, o que reforça a presença feminina de norte a sul do país.

Adriane Lopes e Emília Correa eleitas prefeitas em capitais. Foto: Reprodução.
Neste ano, a representatividade também deu passos decisivos nas grandes capitais. Duas mulheres foram eleitas prefeitas: Emília Correia (PL), em Aracaju, Sergipe, e Adriane Lopes (PP), em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
Embora ainda modesta, a representação foi ampliada, já que em 2020 nenhuma mulher foi eleita prefeita nas capitais dos estados, sinalizando que o Brasil está mais aberto a lideranças femininas em grandes centros urbanos.
Em cidades menores, as vice-prefeitas também conquistaram mais espaço, com um aumento de 22% em relação ao último pleito.
A maioria dessas mulheres foi eleita por partidos de direita ou centro-direita, com 348 nomes mais votados no primeiro turno.
Algumas outras assumiram representando partidos de centro, com 251 de gestoras e outras 129 representando a esquerda.
Essa pluralidade evidencia a diversidade ideológica que a política feminina traz para o cenário, contribuindo para um debate mais abrangente, enriquecendo as possibilidades de progresso para o país.
As eleições de 2024 celebram a pluralidade e a habilidade das mulheres de liderarem suas comunidades e trazerem soluções para os desafios locais, construindo um Brasil cada vez mais representativo.
Independentemente de sua orientação partidária, o simples fato de mais mulheres ocuparem cargos de decisão já é um ganho significativo para a democracia, abrindo espaço para políticas mais sensíveis.
E que este progresso inspire mais mulheres a participarem do cenário político, ampliando ainda mais a voz feminina no futuro.
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