Comportamento

Onde encontrar inspirações de feminilidade?

A feminilidade vai além da aparência – é expressão, atitude e autenticidade

Por
Jeni Sandzer

4/7/2025

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Ser mulher é um ato de potência e liberdade (Foto: Adobe Stock) 

Março é o mês das mulheres. Como professora de dança (sensual para mulheres) que sou, muitas vezes me peguei pensando em uma questão mais filosófica antes de desenhar minhas aulas: “O que faz uma mulher aparentar ser feminina?”.

Mas há traços, trejeitos, movimentos e até mesmo algumas mulheres icônicas e inspiradoras que se tornam símbolos de feminilidade. Mesmo que as julguemos (aqui não vou entrar nesse mérito por falta de espaço, mas podemos conversar mais sobre o julgamento numa próxima coluna).

Dessa vez, vou me ater a trazer mulheres que considero super femininas e símbolos de elegância nos seguintes temas: no da música, da dança e da sensualidade em si.

No universo da música: Marilyn Monroe, Carmen Miranda e Aretha Franklin. Três incríveis referências de leveza e suavidade nos movimentos e nas vozes. Maquiagens leves, bocas marcadas e cinturas acentuadas. Além de serem símbolos de inovação e diversão em suas respectivas áreas.

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Marilyn Monroe, um dos maiores símbolos de feminilidade e sensualidade da história, em “Os Homens Preferem as Loiras” (Foto: Reprodução)

No universo da dança: Josephine Baker, Anna Pavlova e Carmen Amaya. Mulheres que revolucionaram a maneira como se dança hoje em dia. Independentemente da modalidade. Se não fosse por elas, o burlesco, o ballet e o flamenco seriam bem diferentes do que são hoje em dia.

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Anna Pavlova foi uma das bailarinas mais influentes da história do balé clássico, conhecida por sua graça e leveza nos movimentos (Foto: Reprodução)

Quando se trata de sensualidade, eu (ênfase no EU) acredito que é possível ser feminina e sensual, sem ser vulgar (você pode ter o estilo que preferir, não estou aqui pra julgar). Algumas mulheres que eu considero super sensuais são a Dita Von Teese e Sabrina Carpenter (aqui me refiro a quando elas se apresentam, não dos estilos pessoais no dia a dia), Audrey Hepburn, Gisele Bündchen e Ivete Sangalo. São mulheres que têm uma feminilidade suave, com sofisticação e elegância.

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Audrey Hepburn, com sua postura graciosa, estilo atemporal e carisma natural, tornou-se um símbolo de feminilidade e inspiração no cinema e na moda (Foto: Bonequinha de Luxo, Paramount, Reprodução)

Eu poderia ficar aqui citando deusas (como eu me refiro às mulheres em geral, porque pra mim todas somos deusas), mas vou encerrar a coluna deste mês com a seguinte reflexão: enquanto você mulher, ficar aí sabotando sua feminilidade em nome do outro (seja ele/situação que for), você não estará vivendo sua vida completamente.

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Abraçar sua feminilidade sem medo de julgamentos é libertador (Foto: Adobe Stock) 

Ser mulher é ser um portal divino (é aqui não me refiro a filhos). Nós trazemos projetos à vida. Projetos de trabalho, de vida, de pets e de tantas outras formas… Lembre-se da sua potência e apenas seja. 

Assim como as deusas que citei acima tiveram a coragem de viver suas próprias verdades, você também pode. O mundo merece ver quem você é e se inspirar com isso. Apenas seja você, sem pedir permissão.

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