Se existe uma coisa que eu acredito com muita força é o poder que o nosso propósito alinhado com nossas ações tem de nos levar longe!O ano era 1994, eu cursava o segundo ano da Faculdade de Comunicação, e eis que uma aluna que era do turno vespertino, mudou de turno e passou a ser minha colega de classe. Gostei dela de cara: &nbsp;linda, fina, elegante, diferente pra muito melhor a começar pelo nome que achei “um capítulo à parte”: Iracema Franco Salles, mais conhecida com Irá Salles.&nbsp;Começamos a sentar juntas em sala e “de cara” me chamou a atenção o quanto ela desenhava LINDAMENTE! Eu – que mal sei desenhar um círculo, me encantei com aquele talento! E não eram qualquer desenho: eram bolsas, eram mulheres, eram modelos, tudo sempre desenhando a mão livre. Foram muitas aulas de filosofia e psicologia sendo membrana para muitos traços! Nada em vão!Em 1996 concluímos o curso e nossa turma resolveu que ao invés de fazer festa de formatura, iríamos para a Disney. Todos fomos juntos, mas Irá se despediu da gente no dia da volta, pois enquanto nós embarcávamos de volta para o Brasil, ela embarcava para NY para estudar na Parsons School, a escola que formou nomes como Calvin Klein e Marc Jacobs.&nbsp;Estudou, trabalhou com Caroline Herrera na alta costura e foi se desenvolvendo brilhantemente.Anos mais tarde: volta para Salvador, e decide abrir a sua primeira loja, que leva seu nome, na casa que morava com sua família e assim apresenta ao mundo sua coleção de bolsas únicas, feitas manualmente, com acabamentos e materiais selecionadíssimos e de primeira qualidade desde sempre.&nbsp;<figure class="image"><img src="https://res.cloudinary.com/dyzcpwvl3/image/upload/v1726514305/456991816_18451255990054236_6172857684925195639_n_df8cc771fc.jpg" alt="456991816_18451255990054236_6172857684925195639_n.jpg"><figcaption>Foto: Via @irasalles</figcaption></figure>Eis que em agosto último, mês pra mim de múltiplos gostos – o maior deles é o meu aniversário, “ganho de presente” uma loja Irá Salles aqui na capital paulista que é onde vivo! Uma loja sofisticada, acolhedora, aconchegante e repleta de maravilhas!Quem não conhece, precisa se permitir a esse deleite. Irá é uma interdependente colaborativa com habilidade linda de fazer novas conexões criativas a partir do trabalho junto com outras pessoas. Entende na prática que para continuar avançando é preciso unir esforços, compartilhar histórias e inspirar pelo exemplo.Tudo soma a quem ela se tornou. o tempo parece não saber passar por ela (segue belíssima desde sempre), sabe fazer sucesso e não parece fazer força para isso.Observando seu jeito de ser e de se relacionar – sobretudo com ela mesma - entendi que ampliar a consciência pode nos levar além; que cuidar do nosso bem-estar é fundamental e que temos que evoluir sempre. Mas sobretudo com ela aprendi que transformações em ação fazem um bem danado.Ela é a prova de que precisamos acreditar que ao saltar no abismo seremos guiados para onde precisamos estar mesmo que o caminho não seja imediatamente claro. Aos poucos tudo se ajeita e os sinais que a vida manda também nos ajudam a estarmos preparadas quando o momento chega.Cuide sempre do seu melhor, Minha Iguana, uma rica e sofisticada investigadora de diversas culturas e que ao tentar compreender os caminhos, cria lindamente!Sem dúvidas, o pensamento simples e grandioso que sempre sustentou e sustenta fez com que sua marca transbordasse do lugar de onde nasceu e tenha conquistado o mundo. Suas peças já são vendidas em mais de 50 pontos no Brasil e mais de 30 pontos de vendas no exterior distribuídos entre Estados Unidos, Canadá, Japão, França e Inglaterra.&nbsp;Uma mulher que respeita a força da sua criação e que é a prova viva de que repertório vem do que a gente vive. Sofisticada mesmo é a sua individualidade a sua assinatura no mundo. Afinal de contas, a mágica é ser realista e criar oportunidades Toda fruto de elaboração e composição!Parabéns, “Minha Iguana Linda” ** (Iguana é como nos chamamos uma a outra por conta de uma viagem pelo Caribe onde ela não teve medo nenhum de carregar um iguana no colo enquanto eu observava admirada sua coragem).Para mais informações acesse o site: <a href="https://www.irasalles.com.br/">www.irasalles.com.br</a>

A Designer Ken Okada

Martha Medeiros Celebra a Matéria-prima e o Saber Fazer Manual

Alta Costura em Algodão

Vitrine Inverno

Cardigan Repaginado

Armani – 90 anos de elegância

As coisas belas não pedem por atenção 

Curto e aprecio começar o ano pensando em importâncias, apesar de gostar de pensar em importâncias o ano todo. E percebo que muitas pessoas também sentem a mesma satisfação. Isso alegra demais o meu existir! Confesso.&nbsp;Noto através dos meus sentidos que esse gosto por pensar nas importâncias, é o que me compensa e me protege, sobretudo nos momentos de virada que quero dar na minha vida.&nbsp;2025 é o ano que determinei novos palcos para a expressão dos meus talentos que estão ligados à comunicação e ao compartilhamento. Reconheço que muitos desses palcos já existem, outros ainda estão sendo montados com muito amor, cuidado, inteligência e muitas pessoas colaboram comigo para essa construção.Sim: colaboração é a nova revolução!&nbsp;Qualquer que seja a direção que sua alma esteja tentando te apontar, leve em conta as pessoas e suas possibilidades de contribuição. O coletivo é milagroso! Já estamos atrasados na compreensão correta desse milagre.&nbsp;Ainda desconfiamos demais, pensamos demais&nbsp;e aproveitamos&nbsp;de&nbsp;menos&nbsp;tudo&nbsp;que&nbsp;já&nbsp;está&nbsp;ao&nbsp;nosso dispor.&nbsp;Acredito ser muito importante considerar pensar sobre a minha profissão, o meu ofício e atualizar meus meios e meus modos para que eu siga coerente com minha alma. Aquele velho e bom balanço sobre permanências e transformações – em&nbsp;algum nível – é o que faço enquanto escrevo essas palavras! O que me ocorreu pensando sobre o tema, é que não fomos educados, orientados, alertados e ensinados a fazermos – com alguma periodicidade – uma revisão da nossa profissão. E esse é um equívoco que cobra um preço alto da gente.&nbsp;A escolha de qual profissão vamos ter na vida, que fazemos numa idade muito tenra e que – a depender da experiência e da interpretação da experiência que cada um oferece a si mesmo - pode soar até como uma condenação: escolheu, está escolhido. Basta.&nbsp;Com sorte, vivemos tempos em que&nbsp;cada vez mais as pessoas fazem a chamada “transição” de carreira. Eu acredito mais em “sobreposição”. É como se de tanto buscarmos por algo, aquilo que está sendo buscado se apresenta lindamente, porque reconhece o chamado e entrega a manifestação desejada.&nbsp;Mas não nos iludamos: envolve silêncio e transpiração numa medida muitas vezes não tão bem equilibrada. É um caminho pra dentro!&nbsp;Isso ajuda demais no encontro com o que flui, com o que é positivo e com o que é favorável e compatível com nossas existências. Vamos aos poucos, homeopaticamente, experimentando o milagre da vida que vai conectando pontos e nos apresentando sentidos e mais sentidos. Predisposição para trazer alegria e saúde é mais que muito bem-vindo, seja lá qual for a profissão que se tem ou que deseja exercer.Capacidade de limpar assuntos bobos e ter a energia de acordar o outro por meio da facilitação, contribuição e compartilhamento, é um super poder a ser desenvolvido, além de tornar progressos mais rápidos exponencialmente. O saudável hábito de tempos em tempos de atualizar nossa identidade, atualizar nossos meios, nossas formas e nossos modos nos presenteiam com milagres.São tempos de sofisticarmos a forma como dedicamos atenção ao que percebemos sobre nós, nossas possibilidades de contribuição e apresentação disso ao mercado. O bom entre todos os bons gostos, é o gosto que dá, a gente se pensar para se atualizar!&nbsp;(Re)perceber a si mesmo&nbsp;é a grande oportunidade, porque quando escolhemos perceber de uma nova forma tocamos na essência da criatividade. E quando tocada, a criatividade é abundantemente generosa no que manifesta para quem busca.Por meio da profissão, vivemos experiências diferentes e interoperáveis entre si. Se as experiências são negativas, aprisionantes e em muitos casos até deprimentes, reduzimos as chances de espaço para que o novo e o fresco surjam em nossos caminhos. A criatividade não encontra espaço para manifestação. Bate aquela sensação de mais do mesmo.&nbsp;E sobre vieses, muita atenção: precisamos revisitar os nossos. Qual a sua participação para a criação de um mundo melhor a partir do lugar que ocupa: Tudo precisa ser completamente adequado e apropriado às suas possibilidades de contribuição! Nada além do que tem cabimento na sua oferta. Levantar essa questão para si mesmo&nbsp;revela e reforma antigas formas de nós que clamam por intervenção e atualização.Será que dedicamos tempo de qualidade para esse tipo de troca? Silenciar, acalmar-se, acreditar, trocar, compor, recompor, abandonar, incorporar. Vamos conjugar esses verbos e usufruir dos poderes que carregam. Nada mais oportuno para um ano regido por Iansã, a Mãe do Movimento, do que abrir espaço de qualidade para tais questões.Um ano bom pra você, de fio a pavio! Repleto de movimentações de qualidade!

Rever nossos hábitos e revistar quem somos é um processo importante para iniciar novas fases, mudando de área ou não

Curto e aprecio começar o ano pensando em importâncias, apesar de gostar de pensar em importâncias o ano todo. E percebo que muitas pessoas também sentem a mesma satisfação. Isso alegra demais o meu existir! Confesso. 

Ano novo, profissão nova…

“Eu vim da Bahia mas eu volto pra lá Eu vim da Bahia e algum dia eu volto pra lá [...]&nbsp; [...] Na Bahia que é meu lugar / tem meu chão, tem meu céu, tem meu mar.&nbsp; A Bahia que vive pra dizer / como é que se faz pra viver”Nascida em São Paulo e crescida em Salvador, em 2025, celebro 26 anos de volta ao lugar onde nasci e escolhi formar a minha família. Minha alma baiana, sempre a me acompanhar, fez com que eu também passasse a ter um CEP por lá, no meu pedaço de Bahia que fica mais ao sul. Ali, onde tudo começou para o Brasil. E, como estamos na Costa do Descobrimento, lá é lugar de quem se busca e se acha.&nbsp;Não que, necessariamente, precise ser uma descoberta de algo nunca visto, mas é aquela descoberta que acorda os sentidos mais sofisticados para perceber algo que estava carecendo de alguma atualização. E que coisa linda e boa é&nbsp; percebermos como está ao nosso alcance melhorar o mundo por meio de quem somos e de como escolhemos nos relacionar com tudo e com todos. Ando muito alumbrada com os desdobramentos dessa percepção em mim.&nbsp;De quantas capacidade já somos dotadas? Inúmeras. Umas mais evidentes e outras ainda em estágio de amadurecimento. Vamos entendendo e aprendendo, não necessariamente nessa mesma ordem.&nbsp;Pode ter certeza de que algumas das nossas capacidades são suficientemente inspiradoras para despertar o apetite de desenvolvimento no seu entorno. Sobretudo ao oferecer ajudas preciosas e promover o crescimento mútuo aos que nos servem, aos que nos ajudam e aos que colaboram, com a experiência que desejamos vivenciar.&nbsp;

Ali – no meu novo CEP – vi, senti, vivi e experimentei um desfile de generosidade, boa vontade, disposição para aprender e força de trabalho que me impressionaram magnificamente. Tudo novo para todos. Primeira casa que tenho nesse modelo. Férias. Convidados. Hóspedes. Café da manhã. Almoço. Aperitivo. Jantar. Frutas. Legumes. Bebidas. Frutos do mar. Material de limpeza. Cardápio. Ufa!&nbsp;Já fiz a minha declaração de incompetência na largada e o meu time de casa fez o mesmo. Com isso, já alinhamos as expectativas. Quem cozinhava, dizia que não sabia, mas com tempero excelente. Ou seja: ela só não sabia que já sabia. Mas, claro, que precisaria aprender medidas, receitas e dicas importantes de limpeza. E, quem limpava, estava muito insegura quanto às melhores formas de fazer, o que vai com cada coisa, o que limpa melhor o que.&nbsp;Compartilhando a minha vulnerabilidade com a minha cunhada, ela trouxe luz pra questão: me sugeriu convidar uma das meninas da comunidade que já conhecia o trabalho para ensinar aquelas que não sabiam e queriam aprender. Eureka!&nbsp;Assim fiz. Que coisa boa é juntar pessoas para dividir informações e multiplicar conhecimento.&nbsp;

Quem contratei para ensinar as demais, me contou que virou o ano querendo fazer alguma coisa nova no trabalho e que a oportunidade que ofereci fazia completo sentido para ela. Conversamos. Nos entendemos. Apostei na capacidade dela de ensinar – ela mesma ainda tinha algum receio – e está sendo um sucesso.Tudo isso me deu vontade de escrever sobre os milagres que são frutos da atenção sofisticada que dedicamos às pessoas que estão à nossa volta. É um tal de falar tão alto e nas mais inadequadas formas sobre mudança de mundo que eu fico aqui quietinha a pensar:&nbsp;“Você muda seu mundo de que forma”?&nbsp; “Sabe a história de vida daquele que está servindo a você, na sua casa?”&nbsp;É a prática do bem por ser quem se é e escolher melhorar o mundo a partir da forma que olha e interage com toda e qualquer experiência.&nbsp; Desejo que 2025 seja um ano de revelação das consciências sobre essa capacidade que cada um tem de ajudar ao entorno, apenas sendo quem é. E que escolhamos as nossas versões mais atualizadas para sairmos mundo afora.&nbsp;Nos vemos em março.&nbsp;

Como valorizar e desenvolver as comunidades em que vivemos

Nascida em São Paulo e crescida em Salvador, em 2025, celebro 26 anos de volta ao lugar onde nasci e escolhi formar a minha família. Minha alma baiana, sempre a me acompanhar, fez com que eu também passasse a ter um CEP por lá, no meu pedaço de Bahia que fica mais ao sul.

Fabiana Zaidan