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Além das grandes marcas como Chanel, Gucci, Armani e Louis Vuitton, a Paris Fashion Week, uma das principais semanas de moda do mundo, também é palco para novos talentos. Desde 2020, o showroom Sphere é um espaço dedicado a jovens designers que vem causando burburinho no mundo da moda.Na temporada de outono-inverno 2025-2026,&nbsp; nomes como Maitrepierre, que conquistou o Prix de la Ville de Paris Marque Émergente, e Florentina Leitner, ganhadora do prêmio Emerging Talent no Belgian Fashion Awards, integraram o showroom. Com referências que vão do surrealismo à cultura geek, as coleções têm em comum investigar o passado para reimaginar o futuro.Conheça novos artistas que ganharam destaque nessa Paris Fashion Week:<h3 style="text-align:justify;">Charles de Vilmorin</h3>Lançada em 2020, a casa já desfilou duas vezes na semana de Alta Costura de Paris, um dos eventos mais exclusivos da moda. de Vilmorin ganhou destaque por suas estampas neoexpressionistas pintadas à mão, que se tornaram sua assinatura.&nbsp;

<h3 style="text-align:justify;">Florentina Leitner</h3>Reconhecida por seus estampados e flores em 3D, ela propõe criações únicas e lúdicas, desenvolvidas a partir de matérias eco-responsáveis. Nesta temporada, Leitner apresentou a coleção&nbsp;<a href="https://www.fhcm.paris/en/collection/florentina-leitner-womenswear-fallwinter-2025-2026">2 cool for school</a> explorando a estética de fantasmas e extraterrestres. Para criar a coleção, ela conta que se inspirou no mangá DANDADAN, de Yukinobu Tatsu.

<h3 style="text-align:justify;">Lora Sonney</h3>Formada em 2021, a marca transforma objetos banais em tecidos inovadores, combinando funcionalidade e poesia. A vencedora do Prix AMI X IFM 2023 define suas inspirações como um jardim imaginário, baseado na sua infância na região de&nbsp; Jura, situada no leste francês, entre a Borgonha e a Suíça.

Sonney apresenta uma coleção-jardim que combina suas influências utilitárias, paixão por diferentes materiais, cortes fluidos e paleta vibrante. “[Minha coleção] é como uma segunda pele: exploro a ideia de camuflar, proteger, impermeabilizar... ou, ao contrário, desviar essas funções”, explica ela.<h3 style="text-align:justify;">Maitrepierre</h3>Após passar por casas como Jean Paul Gaultier e Acne Studios, Alphonse Maitrepierre fundou sua marca em 2019 com uma proposta que combina old fashion com referências geek. Na coleção outono-inverno 25/26 ele explora a ligação entre passado e futuro, com referências reimaginadas das décadas de 1960 e 1970.

“Quando tudo parece travado, a criatividade aparece como a saída. O passado é fundamental e nos permite aprender, distorcer, transformar, melhorar e criar novas memórias para o nosso futuro”, afirma Maitrepierre sobre sua coleção Future Memory.<h3 style="text-align:justify;">Vautrait</h3>Criada por Yonathan Carmel, a marca coloca as técnicas artesanais e a alfaiataria no centro de sua proposta. “A moda está em desacordo com a tecnologia ou a ciência. É como um agente carregando um segredo em uma mala, um segredo que ele não consegue acessar”, avalia Carmel.&nbsp;

Na nova coleção, a Vautrait explora seu domínio dos cortes e drapeados, com peças que se inspiram em estampas e tecidos clássicos, mas apresentados de novas formas.<h3 style="text-align:justify;">Weinsanto</h3>Victor Brunstein fundou a Weinsanto em 2020, após atuar como assistente na maison&nbsp; Jean Paul Gaultier. O estilista integra a ideia de movimento em suas criações e apresenta a coleção Complètement Givrée (em tradução livre, coberto de gelo). “Por isso essa linha de couro sintético escovado que evoca geadas e peças acolchoadas, lembrando um edredom”, conta.

Com referências ao passado, novos designers exploram suas ideias de futuro da moda

Além das grandes marcas como Chanel, Gucci, Armani e Louis Vuitton, a Paris Fashion Week, uma das principais semanas de moda do mundo, também é palco para novos talentos. Desde 2020, o showroom Sphere é um espaço dedicado a jovens designers que vem causando burburinho no mundo da moda.

Conheça novos estilistas da Paris Fashion Week

Para os apaixonados por moda que desejam uma experiência imersiva nesse universo, Paris é um destino imperdível. A capital francesa reúne alguns dos mais importantes espaços dedicados à história e à evolução da moda. Entre os destaques, cinco locais se sobressaem: o Palais Galliera, o Museu Yves Saint Laurent, a Galerie Dior, o Museu das Artes Decorativas de Paris (MAD) e a Fundação Azzedine Alaïa.<h3 style="text-align:justify;">Palais Galliera</h3>

O Palais Galliera, palacete de inspiração renascentista, é um dos mais prestigiados museus de moda de Paris. O espaço conta com uma coleção com mais de 200.000 peças, que inclui vestuário, acessórios, fotografias e desenhos que destacam a evolução da moda francesa desde o século XVIII até os dias atuais. Além disso, o museu chama a atenção pelas suas exposições temporárias com peças icônicas de alguns dos mais renomados criadores de moda, como Worth, Jeanne Lanvin, Jean Patou, Madame Grès e Christian Dior. Juntam-se a eles figuras contemporâneas como Comme des Garçons, Alexander McQueen e Yohji Yamamoto.<h3 style="text-align:justify;">Musée Yves Saint Laurent</h3>

O museu Yves Saint Laurent em Paris é o fruto da iniciativa de Pierre Bergé, companheiro de vida de Yves Saint Laurent, um dos estilistas mais influentes da alta-costura do século XX. O legado de quarenta anos de criação do profissional é exibido por meio de croquis, amostras de tecido, acessórios, desenhos e uma variedade de objetos.&nbsp;<h3 style="text-align:justify;">La Galerie Dior</h3>A Galerie Dior, distribuída em 13 salas temáticas ao longo de dois andares, oferece uma viagem imersiva pelas criações exclusivas de Christian Dior e de seus sucessores: Yves Saint Laurent, Marc Bohan, Gianfranco Ferré, John Galliano, Raf Simons e Maria Grazia Chiuri. A cenografia é deslumbrante, tornando a visita algo imperdível para fashionistas e pesquisadores de moda.<h3>Musée des Arts Décoratifs</h3>

Situado no mesmo edifício que abriga o icônico Louvre, o Museu das Artes Decorativas de Paris (MAD) tem coleções emblemáticas que oferecem uma rica mostra de referências de designers de variadas origens e perfis, peças inéditas, maquetes, filmes e documentos de arquivo.&nbsp;<h3 style="text-align:justify;">Fondation Azzedine Alaïa</h3>A Fondation Azzedine Alaïa proporciona uma visão única dos modelos emblemáticos do estilista, que era mestre em realçar as curvas femininas e já teve personalidades contemporâneas como Lady Gaga, Rihanna, Naomi Campbell e a ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, usando suas criações.“Paris fomenta a reflexão sobre a expressão e a relação entre moda e sociedade. Além disso, reforça a inovação no vestuário”, comenta Edis Lima, CEO da agência de turismo e autora do ‘Guia de Museus de Paris’.

Descubra espaços que contam a história da moda e revelam sua influência cultural e social na capital francesa

Para os apaixonados por moda que desejam uma experiência imersiva nesse universo, Paris é um destino imperdível. A capital francesa reúne alguns dos mais importantes espaços dedicados à história e à evolução da moda.

5 museus imperdíveis de Paris para os amantes da moda

No calendário oficial da moda, quatro cidades se destacam como os grandes palcos das tendências globais — as famosas “Big Four”. Nova York dá início a essa jornada, preparando o terreno para Londres, Milão e Paris. Entre os dias 6 e 11 de fevereiro, a cidade se transformou no epicentro fashion com a aguardada New York Fashion Week (NYFW), onde estilistas consagrados e novos talentos se reuniram para apresentaram suas coleções, antecipando as principais tendências que logo estarão nas ruas e vitrines.Com desfiles disputados e a atenção do mundo da moda voltada para Nova York, a NYFW define as tendências que irão marcar a próxima temporada. Para te manter atualizada sobre os destaques desse evento, selecionei os principais desfiles e estilistas que merecem nossa atenção.Confira a seguir e aproveite uma espécie de imersão no mundo da modaDia 1 -&nbsp; 6 de fevereiro<hr><h3 style="text-align:justify;">Christopher John Rogers</h3>Dois anos se passaram desde que Rogers pisou na passarela, e este foi, sem dúvida, o conceito mais inovador e refrescante apresentado no primeiro dia da NYFW. Enquanto muitas coleções parecem empenhadas em se encaixar dentro das tendências da indústria, esta coleção se destacou por sua autenticidade—uma verdadeira extensão do próprio designer.“Aquilo, sim, foi um desfile de moda” foi a reação geral do público. A coleção trouxe uma explosão de cores vibrantes que ressaltaram a silhueta feminina, explorando franjas, padrões marcantes, formas inusitadas e linhas horizontais. Mas foi no tom de verde-limão que Rogers realmente brilhou, elevando a paleta cromática a um novo patamar de ousadia e identidade.

<h3 style="text-align:justify;">Brandon Maxwell</h3>Maxwell reafirmou a identidade da marca com um toque autêntico de Nova York, destacando a influência do workwear e a busca incessante pelo sucesso. A coleção apresenta peças clássicas de alfaiataria, mas com um toque inovador, seja na forma como são estilizadas ou na própria construção das roupas. Os padrões foram explorados de maneira ousada—às vezes com acerto, outras de forma pouco favorecedora.O que realmente me intrigou, porém, foi o movimento crescente dentro da indústria em direção ao maximalismo. Adorei a maneira lúdica com que esse conceito foi introduzido dentro de uma estética tradicionalmente clássica e estruturada. Couro, xadrez, texturas e lã compõem a nova coleção de Maxwell.

<h3 style="text-align:justify;">Colina Strada&nbsp;</h3>No cenário mutável da moda, onde arte e ideologia se cruzam,&nbsp;Collina Strada, de Hillary Taymour, surge como um reflexo das tensões entre o liberalismo e o conservadorismo nos EUA. A designer descreveu a coleção como uma resposta ao ato de se esconder:&nbsp;“Mascarar ou esconder as lágrimas, esconder-se de alguma forma.” Como sempre, a moda responde às mudanças políticas com arte intensa e provocativa.Um dos temas centrais é a pressão imposta às mulheres: presas em padrões impossíveis. As roupas traduzem essa tensão, distorcendo a silhueta de formas intencionais, mas muitas vezes desconfortáveis.Porém, a execução falha. Apesar da proposta conceitual forte, as peças não vestiam bem, e o maximalismo exagerado prejudicou o impacto. O grande destaque da coleção foram os óculos alienígenas surreais, mas o resto da coleção se perdeu entre o excesso e a falta de usabilidade.Esse é o dilema da moda política: ao tentar chocar, muitas vezes esquece que vestir bem também é essencial. Provocar é necessário, mas seduzir também faz parte da arte.

Dia 2 - 7 de Fevereiro<hr><h3 style="text-align:justify;">Ashlyn&nbsp;</h3>Ashlynn Park, uma designer independente, está redefinindo o minimalismo na moda ao explorar formas esculturais e uma dimensionalidade sensorial única. Sua nova coleção remeteu ao design de móveis mid-century dos anos 1960, com uma estética sofisticada e arquitetônica.Assim como os desfiles de alta-costura, essa coleção transporta o espectador para um cenário desértico, onde a paleta de cores sólidas e a alfaiataria impecável criam um equilíbrio entre o clássico e o inovador. A presença marcante de formas circulares conferiu um ar futurista à coleção, reforçando sua visão vanguardista.Fiquei profundamente impressionada — esta é, sem dúvida, uma marca para se manter no radar.

<h3 style="text-align:justify;">Calvin Klein Collection</h3>Esta coleção sacudiu a NYFW. A estreia da nova direção criativa, sob o comando de Veronica Leonica, uma italiana de 41 anos, conseguiu mesclar com maestria duas culturas dentro da identidade da Calvin Klein.A coleção manteve a alfaiataria clássica, mas reinventada com shapes estruturados, casacos oversized e combinações de cores e padrões atemporais. Tudo grande, tudo maximalista. Parece que, em uma sociedade onde todos antes buscavam se encaixar, agora o desejo é justamente se destacar. Pelo menos, é isso que estou vendo nas passarelas.

<h3 style="text-align:justify;">Campillo</h3>O designer mexicano retornou à New York Fashion Week para apresentar sua segunda coleção, uma celebração vibrante da cultura mexicana em um momento de transformação nos Estados Unidos. Independentemente da perspectiva ou opinião de cada um, acredito que celebrar a cultura mexicana é essencial para reconhecer que a base da identidade americana está profundamente ligada ao México.A coleção trouxe uma estética western, com o denim como protagonista. Campillo também introduziu símbolos mágicos e lenços que evocam o vento—uma provável referência ao movimento das roupas durante a cavalgada. O que mais me impressionou foi a forma como as peças pareciam carregadas de história, com um aspecto usado e cheio de personalidade, em vez de algo simplesmente novo.O desfile se encerra com uma camisa estampada com a frase&nbsp;"El Golfo de México", um claro posicionamento contra a decisão do então presidente Trump de alterar a natureza do Golfo do México. Uma coleção que foi além da moda, trazendo identidade, política e narrativa para a passarela.

<h3 style="text-align:justify;">Anna Sui</h3>Esta coleção é mais um exemplo do renascimento do maximalismo. Não é para todos, mas define uma estética com ousadia. Padrões marcantes, cores vibrantes—uma identidade visual que solidifica a essência da marca.O que mais me encantou foi o cenário das fotografias, que ajudou a construir todo um estilo de vida em torno da coleção. Os padrões remetem aos anos 1970, algo que eu definitivamente adicionaria ao meu guarda-roupa pessoal. Enquanto analisava as peças, fiquei intrigada—havia referências vitorianas, ecos dos anos 1920 e 1970—mas, acima de tudo, uma inovação única, como se a coleção tivesse criado uma nova ramificação no tempo e nas tendências.

<h3 style="text-align:justify;">Alice + Olivia&nbsp;</h3>O que os personagens de Shakespeare usariam nos dias de hoje? Esta coleção responde a essa pergunta ao se inspirar na natureza dramática das peças shakespearianas. Um tributo impecável ao teatro e à história, traduzido em moda.Stacey Bendet cria uma coleção deslumbrante, repleta de peças impecáveis que qualquer mulher adoraria vestir. Os padrões se combinam de forma harmoniosa, resultando em uma estética única e inesquecível. É seguro dizer que quero cada peça desta coleção.Além disso, observando as tendências da temporada, fica evidente: o maximalismo está em alta.

<h3 style="text-align:justify;">Altuzarra</h3>Inspirada por&nbsp;O Morro dos Ventos Uivantes, de Emily Brontë, esta coleção traduz um clássico literário para a passarela, transformando o romance em vestuário. Cada peça parece sussurrar histórias do passado, equilibrando elementos modernos com silhuetas únicas—golas esculpidas, saias de formas inesperadas, proporções que transportam o espectador para um mundo fictício de paixão e melancolia.Esta coleção não dita tendências; em vez disso, reflete o espírito de 2024, como um espelho do presente moldado pela nostalgia. Mas se há uma peça que eu compraria sem hesitar, é o conjunto de calça de seda e camisa de mangas longas—uma elegância atemporal, feita para ser vivida.

Dia 4 - 9 de Fevereiro<hr><h3>Khalite</h3>Esta coleção personifica o autêntico street style nova-iorquino, com jaquetas de couro e uma paleta dominada por tons de preto. São peças básicas, mas bem estruturadas—essenciais no guarda-roupa de qualquer um.No entanto, como um todo, a coleção não se destacou para mim. Faltou aquela faísca, algo que a tornasse memorável em meio ao mar de propostas da temporada. &nbsp;

<h3>Carolina Herrera</h3>Normalmente, não sou grande fã de Carolina Herrera—costumo achar suas coleções excessivamente coloridas. Mas, desta vez, fiquei surpreendida. A abordagem foi mais sutil, mais contida, e o resultado, muito bem executado.Um dos destaques foi o tecido listrado com o delicado detalhe dourado de flores—sofisticado na medida certa. Outro ponto alto foi o trench coat azul, uma peça imponente e elegante. A coleção teve seus momentos brilhantes, mas não chegou a ser mágica.

Dia 5 - 10 de Fevereiro<hr><h3>Coach&nbsp;</h3>Mais uma marca abraçando a tendência do maximalismo. O que acho fascinante na Coach é como ela conseguiu, com sucesso, redefinir seu público-alvo. E esta coleção é exatamente isso—uma abordagem divertida e descomplicada, perfeitamente adaptada a uma clientela mais jovem.A base da coleção é composta por peças essenciais, elevadas por acessórios vibrantes que trazem um toque de frescor. O uso do denim foi especialmente bem explorado, criando um visual que me lembrou uma nova interpretação do street style. Sem dúvida, uma coleção que eu adoraria adicionar ao meu guarda-roupa.

<h3>Tory Burch&nbsp;</h3>Tory Burch retorna às suas raízes com uma homenagem refinada ao autêntico&nbsp;American Sportswear. Nesta coleção, os clássicos desse estilo ganham nova vida através de uma combinação envolvente de padrões e cores, criando um equilíbrio entre tradição e modernidade.O uso de estampas, tanto nos ternos quanto nas peças de tricô, foi executado com precisão, trazendo dinamismo e sofisticação. Ao observar o conjunto da coleção, fica evidente a forte influência dos anos 1980—ombreiras estruturadas evocam a era do poder e da afirmação feminina na moda.Embora esta coleção não tenha um impacto revolucionário, ela serve como um reflexo sutil das transformações culturais em curso nos Estados Unidos. Mais do que uma tendência passageira, Tory Burch captura um momento, traduzindo-o em peças que ressoam com a identidade contemporânea.

Dia 6 - 11 de Fevereiro<hr><h3>Michael Kors Collection&nbsp;</h3>Diante da extrema saturação do mercado, a proposta de Michael Kors para sua nova coleção foi repensar peças clássicas, explorando a simetria e brincando com o movimento. O resultado? Uma coleção que apresenta, com maestria, o futuro dos clássicos—peças tradicionais, mas reinventadas com originalidade.O uso da pele sintética foi particularmente interessante, trazendo uma abordagem moderna e sofisticada. Um dos momentos mais brilhantes da coleção foi o terno lavanda, onde a cor injetou uma nova energia e frescor, redefinindo a elegância contemporânea.Fiquei realmente satisfeita com esta coleção. O marrom, combinado com couro, foi estilizado de uma forma tão irresistível que desperta o desejo imediato de compra. Kors conseguiu equilibrar tradição e inovação de um jeito que faz a moda parecer, mais uma vez, emocionante.

<h3>Thom Browne&nbsp;</h3>O grand finale da NYFW ficou por conta de Thom Browne, que trouxe uma abordagem lúdica e mágica para a moda. Em vez de seguir regras de mercado e focar na venda direta ao consumidor, esta coleção reforça a identidade única da marca, apostando na criatividade como sua maior força.A paleta de cores neutras serve apenas como pano de fundo para o verdadeiro destaque: uma alfaiataria reinventada. As silhuetas parecem flutuar entre o universo das bonecas e uma estética russa clássica, resultando em um visual teatral e intrigante.E para encerrar este artigo, uma coisa é certa: Browne mergulha de cabeça na estética maximalista, provando que a moda pode — e deve — ser um espaço para a experimentação e a fantasia.

<h3>Tendências NYFW Fall/Winter 2025</h3>Olhando para a totalidade desta temporada da NYFW, três tendências se destacam com força: o maximalismo, a reinvenção dos clássicos e a moda como meio de contar histórias.O maximalismo dominou as passarelas, aparecendo não apenas em estampas vibrantes e combinações ousadas de cores, mas também em shapes exagerados, proporções grandiosas e um espírito teatral que transcende o vestuário. De Coach a Thom Browne, ficou claro que a moda está abandonando a sutileza e abraçando a extravagância.Ao mesmo tempo, a reinvenção dos clássicos foi uma constante. Marcas como Michael Kors e Tory Burch trouxeram alfaiataria revisitada, ombreiras inspiradas nos anos 1980 e uma nova abordagem para o&nbsp;American Sportswear, provando que tradição e inovação podem coexistir harmoniosamente.Por fim, a moda se consolidou mais uma vez como um meio de narrativa visual. Muitas coleções foram além da estética para contar histórias — seja a homenagem à cultura mexicana, a dramatização shakespeariana ou a referência ao romance&nbsp;O Morro dos Ventos Uivantes. Os estilistas usaram suas coleções para capturar momentos culturais, refletir mudanças sociais e reforçar a identidade de suas marcas.Se há algo que esta temporada da NYFW deixou claro é que a moda está em um momento de experimentação e ousadia. As regras estão sendo reescritas e o futuro promete ser mais expressivo do que nunca.

A colunista Luanna Mandelli comenta as novidades de uma das semanas de moda mais aguardadas do ano

No calendário oficial da moda, quatro cidades se destacam como os grandes palcos das tendências globais — as famosas “Big Four”. Nova York dá início a essa jornada, preparando o terreno para Londres, Milão e Paris.

New York Fashion Week: conheça as tendências para a próxima temporada

Mais de vinte desfiles de alta costura dominaram a capital francesa entre 27 e 30 de janeiro, abrindo a temporada de primavera-verão internacional da moda. Em 2025, a&nbsp;Haute Couture Week foi marcada pelo uso de cores neutras e suaves, como branco, bege e cinza, transportando a audiência para uma atmosfera desértica. O mais interessante é que o foco da coleção mudou: em vez de um vestuário que restringe o corpo humano, houve uma valorização do corpo feminino, com silhuetas que o destacam e o uso predominante de tecidos leves e fluidos.A alta costura (haute couture, em francês) é uma categoria exclusiva e de alto padrão da indústria da moda que pertence à Chambre Syndicale de la Haute Couture, uma organização em Paris. A semana de desfiles é tão exclusiva que, para qualquer designer participar, ele precisa ser escolhido pela organização, e a marca deve estar sediada em Paris. Além disso, para adquirir uma peça, é necessário ser convidado pela marca para assistir ao desfile, onde os clientes selecionam os modelos desejados. As peças são então confeccionadas artesanalmente, sob medida para cada comprador.<h3 style="text-align:justify;">Schiaparelli&nbsp;</h3>A Schiaparelli abriu a Semana de Haute Couture, sendo a primeira casa a levar a audiência a uma viagem pelo deserto. A marca manteve sua assinatura de exagero e silhuetas inusitadas, reafirmando o DNA de Schiaparelli, em que o elegante se funde ao estranho e ao surreal.

<h3 style="text-align:justify;">Armani Privè</h3>Aos 91 anos, Giorgio Armani mais uma vez nos lembra o verdadeiro significado da elegância. Sua coleção traz cortes sofisticados e uma paleta de cores mais maduras e conservadoras, porém alinhada com a tendência da semana, explorando tons terrosos.&nbsp;O boho chic também marcou presença, enquanto cortes assimétricos e elementos geométricos trouxeram um toque de modernidade. A coleção, embora não seja perfeita, manteve a identidade da Armani: vestidos luxuosos, brilho e sofisticação.

<h3 style="text-align:justify;">Jean Paul Gaultier&nbsp;</h3>Drama e história são a essência da marca, e essa coleção não fugiu à regra. As roupas remetem a esqueletos em formas diferenciadas, evocando uma estética que mescla arte, guerra e paixão, quase como uma tragédia grega. Foi uma das coleções mais marcantes remetendo às tendências dos anos 2000, quando a moda era vista como uma forma de arte grotesca e maximalista.

<h3 style="text-align:justify;">Valentino</h3>Alessandro Michele, um dos designers mais reconhecidos da moda atual, apresentou uma coleção que reflete seu estilo inconfundível. Estampas vibrantes, cortes exagerados, franjas e uma abundância de informações visuais marcaram a apresentação. A estética de Michele desperta amor ou ódio, mas inegavelmente entrega inovação e nostalgia. A coleção tem um toque de fantasia, como se uma boneca esquecida na casa da avó tivesse ganhado vida.

<h3 style="text-align:justify;">Antonio Grimaldi&nbsp;</h3>A jornada pelo deserto continuou com Antonio Grimaldi, porém de maneira mais sutil, destacando a celebração do corpo feminino. O diferencial dessa coleção foi a fusão entre formas geométricas rígidas e a suavidade dos vestidos, criando uma estética futurista. A coleção evoca um mundo pós-apocalíptico de paz, como se representasse a entrada em uma nova era.

<h3 style="text-align:justify;">Christian Dior&nbsp;</h3>Maria Grazia Chiuri trouxe uma coleção que parece saída de um conto de fadas. Com uma paleta de cores básicas e cortes modernos, os vestidos ganharam volume exagerado, remetendo ao imaginário das bonecas. Foi uma das coleções mais elaboradas e sofisticadas da semana, destacando-se pela sua estética romântica e delicada.

<h3 style="text-align:justify;">Giambattista Valli&nbsp;</h3>Menos conhecido internacionalmente, Giambattista Valli apresentou uma coleção inspirada no Marrocos e em seu filho de 11 anos, que lhe trouxe uma visão otimista do mundo. Apesar da proposta sentimental, a coleção pareceu um pouco exagerada e não tão atraente visualmente. Alguns designers tentam inovar excessivamente, e neste caso, o resultado não foi tão bem-sucedido. No entanto, o vestido de noiva se destacou pela sua elegância.

<h3 style="text-align:justify;">Chanel&nbsp;</h3>Esta coleção da Chanel foi peculiar, pois marca um período de transição para a casa. Com a saída de Virginie Viard, demitida por decisões estéticas controversas, e sem que o novo diretor criativo, Matthieu Blazy, tenha ainda lançado sua coleção, a marca parece estar sem uma direção clara. O resultado foi uma coleção confusa, com cores fortes e roupas sem uma identidade definida, que não dialogam nem com o público mais jovem, nem com o tradicional.

<h3 style="text-align:justify;">Inovação e tradição&nbsp;</h3>A&nbsp;Haute Couture Week 2025 mostrou uma tendência para tons neutros e formas que celebram o corpo feminino. Algumas casas apostaram na inovação, enquanto outras mantiveram-se fiéis às suas assinaturas estilísticas. Em meio a um cenário de mudanças e desafios na indústria, a alta-costura continua a nos encantar com sua habilidade artesanal e criatividade sem limites.

Algumas casas apostaram na inovação, enquanto outras mantiveram-se fiéis às suas assinaturas estilísticas

Mais de vinte desfiles de alta costura dominaram a capital francesa entre 27 e 30 de janeiro, abrindo a temporada de primavera-verão internacional da moda. 

Suavidade, leveza e valorização do feminino dão o tom na Semana de Alta Costura, em Paris

Um dos feriados mais esperados do ano, o Carnaval simboliza a cultura brasileira. Segundo pesquisa realizada pela plataforma de reservas Booking.com, a maior parte dos foliões quer curtir a festa no Nordeste, com nove cidades no top 10 dos destinos mais buscados. Salvador, Rio de Janeiro e Recife formam o pódio. Mas o levantamento também mostra que nem todos têm o mesmo objetivo: enquanto 41% dos viajantes buscam festas e shows, 20% querem relaxar.&nbsp;&nbsp;Encontrar boas opções para esses destinos pode ser um desafio. Santuza Macedo, especialista em turismo, diz que com a crescente procura nas semanas que antecedem o feriado, as tarifas de passagens aéreas e hotéis podem disparar, muitas vezes ultrapassando os orçamentos planejados originalmente para viagens. "Muitas vezes, as melhores opções — seja em localização, preço ou conforto — esgotam-se rapidamente. O planejamento antecipado não é apenas uma questão de economia, mas também de garantir uma experiência mais agradável durante os dias de festa", afirma.Para Agatha Abrahão, diretora-executiva da Stella Barros Turismo, fugir da folia pode ser uma oportunidade de conhecer lugares e ter experiências para além da festa tradicional. Em destinos alternativos, a agência observou um aumento de 10% nas vendas em roteiros que combinam celebração e autenticidade cultural, como Tenerife, nas Ilhas Canárias. “Nesses roteiros estamos criando memórias e impactos positivos tanto para os viajantes que voltam transformados, quanto para as comunidades que perenizam e preservam suas tradições históricas”, complementa.Confira destinos selecionados por Agatha para conhecer e aproveitar outros carnavais:<h2 style="text-align:justify;">Outras culturas</h2><h3 style="text-align:justify;">Tenerife, Espanha</h3>

Tenerife, uma das joias das Ilhas Canárias, ganha vida durante o Carnaval, transformando Santa Cruz em um paraíso de cores, ritmos e alegria. Mesclando tradições espanholas com influências latinas e caribenhas, o evento é um dos maiores da Espanha, repleto de desfiles deslumbrantes, música contagiante e fantasias exuberantes. Destaques como o “Gran Coso Apoteosis”, concursos de fantasias e a eleição da Rainha do Carnaval tornam a festa inesquecível, enquanto as ruas e praças vibram com celebrações que duram até o amanhecer.<h3 style="text-align:justify;">&nbsp;Oruro, Bolívia</h3>

O Carnaval de Oruro, no coração da Bolívia, é uma celebração única que une tradições indígenas e cristãs, destacando-se pela emblemática "Diablada", uma dança simbólica de máscaras que representam o bem e o mal. Repleto de desfiles, músicas e danças vibrantes que refletem a alma boliviana, o evento é uma imersão cultural inesquecível, que pode ser complementada com visitas ao deslumbrante Salar de Uyuni e à rica cultura de La Paz.<h3 style="text-align:justify;">&nbsp;Cherry Blossom Festival, Japão</h3>

O Japão, conhecido como a "Terra do Sol Nascente", encanta com sua temporada de Sakura entre o final de março e abril. A floração das cerejeiras transforma o país em um mar de flores rosas e brancas. Este evento é um momento de contemplação, reunindo famílias e amigos para praticar o hanami – observação das flores. Respeite a natureza ao visitar parques e jardins, evitando tocar nas árvores ou arrancar flores. Esse respeito reflete a filosofia budista da transitoriedade da vida.<h2 style="text-align:justify;">Outros carnavais</h2><h3 style="text-align:justify;">Manaus, Amazonas</h3>

No Carnaval de Manaus samba, marchinhas, frevo, axé, maracatu e as icônicas toadas do boi-bumbá se encontram. Com mais de 150 anos de história, a festa tem conquistado cada vez mais visibilidade, atraindo foliões de todo o Brasil e do mundo. No Sambódromo, as Escolas de Samba encantam com desfiles repletos de temas amazônicos, enquanto blocos como o “Galo de Manaus” e festas às margens do Rio Negro criam um clima festivo inigualável. Para 2025, a cidade promete um carnaval ainda mais especial, com a integração das culturas indígenas, tornando a experiência ainda mais rica, autêntica e inesquecível.<h3 style="text-align:justify;">São Luís, Maranhão</h3>

No Carnaval de São Luís, o tambor de crioula, o maracatu e os desfiles de blocos e Escolas de Samba locais tomam conta das ruas. Os batuques e brincadeiras refletem a diversidade cultural marcante da região, criando uma atmosfera contagiante. Para 2025, a festa ganha ainda mais brilho com apresentações de artistas como Anitta, Gloria Groove e Jorge &amp; Mateus, garantindo momentos inesquecíveis. Se você busca uma experiência cultural intensa, repleta de cores, sons e sabores, São Luís é o destino perfeito para o Carnaval.<h3 style="text-align:justify;">Diamantina, Minas Gerais</h3>

Diamantina, com suas ladeiras de pedra e casarios coloniais, é uma cidade repleta de história e tradição. Em 2025, o Carnaval de Diamantina promete ser ainda mais vibrante, com suas tradicionais batucadas – a Bartucada e a Bat-Caverna – que invadem as ruas e praças históricas. As apresentações de bandas e blocos, acompanhadas de uma energia contagiante, fazem dessa festa uma das mais autênticas de Minas Gerais.<h2 style="text-align:justify;">Brasil fora de rota</h2><h3 style="text-align:justify;">Chapada dos Veadeiros, Goiás</h3>

A Chapada dos Veadeiros, no coração do Brasil, é um destino ideal para quem busca paz, conexão com a natureza e um cenário místico que inspira contemplação. Durante o Carnaval, a Chapada dos Veadeiros se destaca como o refúgio ideal para quem quer se desconectar da folia e mergulhar em um ambiente único. Suas trilhas oferecem não apenas vistas deslumbrantes, mas também uma atmosfera mística que encanta os visitantes, enquanto as cachoeiras e o silêncio das montanhas proporcionam relaxamento e conexão com a natureza.<h3 style="text-align:justify;">Maraú, Bahia</h3>

Maraú é um paraíso baiano, com suas praias desertas e ilhas de águas cristalinas. A região é conhecida por sua paz e pela beleza natural que encanta a todos que a visitam. O Carnaval em Maraú é calmo, com algumas pequenas festas em pousadas e restaurantes, respeitando o ritmo tranquilo da região. Durante o dia, aproveite para relaxar em praias paradisíacas como a de Taipu de Fora, explorar ilhas isoladas e desfrutar da paz que a natureza local oferece. É um destino ideal para quem quer aproveitar o Carnaval em um cenário calmo, sem perder a conexão com a cultura baiana.

Seja para experimentar novas culturas ou relaxar no Brasil, o feriado é um dos mais aguardados do ano

Um dos feriados mais esperados do ano, o Carnaval simboliza a cultura brasileira. Segundo pesquisa realizada pela plataforma de reservas Booking.com, a maior parte dos foliões quer curtir a festa no Nordeste, com nove cidades no top 10 dos destinos mais buscados.

Carnaval além do básico: conheça destinos para curtir a folia ou fugir do agito

Com o consumo global de vinho atingindo cerca de 232 milhões de hectolitros, de acordo com a Organização Internacional do Vinho (OIV), a popularidade da bebida continua a crescer, assim como o seu apreço. Em paralelo, surgem diversos salões e festivais dedicados a esse universo, reunindo rótulos de pequenos, médios e grandes produtores.Entre os destaques estão o Bordeaux Wine Festival, na França, o Rio Wine &amp; Food Festival, no Brasil, o Budapest Wine Festival, na Hungria e o ViniMilo Sagra dei Vini dell’Etna, na Itália.Confira os detalhes, datas e curiosidades sobre eles.<h3 style="text-align:justify;">Vinitaly in the City (Verona - Itália)</h3>O Vinitaly in the City é um evento anual que acontece em Verona, na Itália, e em 2025 celebrará sua 57ª edição. Com data marcada para 4 a 6 de abril, o evento é famoso por levar degustações e experiências exclusivas para diversos pontos do centro histórico da cidade, incluindo locais emblemáticos como Piazza dei Signori, Cortile Mercato Vecchio, Cortile del Tribunale e Torre dei Lamberti. Com cerca de 4.600 expositores, o festival atrai vinícolas italianas e internacionais, sendo uma plataforma de destaque para o setor.Em 2024, o evento reuniu 97 mil visitantes e é amplamente reconhecido no cenário global por atrair grandes compradores de 65 nacionalidades diferentes. A diversidade e qualidade das vinícolas presentes são um dos principais atrativos para os profissionais do setor. Para mais informações sobre a próxima edição,&nbsp;<a href="https://www.vinitaly.com/en/events/vinitaly-and-the-city/">acesse o site oficial.</a>

<h3 style="text-align:justify;">Rio Wine and Food Festival (Rio de Janeiro - Brasil)</h3>Em sua 12ª edição, o Rio Wine and Food Festival será realizado de 30 de maio a 8 de junho, na cidade do Rio de Janeiro, oferecendo uma imersão única no universo do vinho. Criado pelos especialistas Marcelo Copello e Sérgio Queiroz,&nbsp; o festival se estende por nove dias e ocupa diversos pontos estratégicos da cidade com o objetivo de desmistificar o vinho e destacar sua versatilidade. Entre as atrações, estão master classes, jantares harmonizados, tours de ônibus com degustações e uma feira de vinhos, proporcionando uma experiência completa aos participantes.Na última edição, eventos como o Menu Harmonizado, realizado nos renomados restaurantes Alloro e Mr. Lam, e o Wine Bus, um ônibus panorâmico de dois andares que percorreu a orla e os pontos turísticos da cidade, se destacaram entre as atrações. Durante o festival, também aconteceram master classes focadas em vinícolas de Portugal e Chile. Para mais informações sobre a próxima edição, acesse&nbsp;<a href="https://www.riowineandfoodfestival.com.br/">o site oficial do evento aqui.</a>

<h3 style="text-align:justify;">Bordeaux Wine Festival (Bordeaux - França)</h3>Entre os dias 19 e 22 de junho, a cidade de Bordeaux, na França, será palco do renomado Bordeaux fête le Vin. Há 20 anos, a Bienal do Vinho de Bordeaux e Nouvelle-Aquitaine se consolidou como um evento de referência na celebração dos vinhos da região. Nesta vigésima edição, o "Bordeaux Fête le Vin" promete atrair milhares de visitantes e saudar navegantes no pitoresco cais de Bordeaux, em uma verdadeira festa dedicada à cultura vinícola local.O festival convida os visitantes a percorrerem a rota do vinho, um trajeto de 3 km ao longo do rio Garona, repleto de bares que representam as diversas denominações dos vinhos, elaborados por viticultores e comerciantes da região de Bordeaux. Ao longo do percurso, paradas gastronômicas celebram a rica culinária dos "terroirs" da Nova Aquitânia, incluindo as renomadas regiões de Périgord, Béarn, Landes e Charente. Os ingressos estão disponíveis para compra no&nbsp;<a href="https://www.bordeaux-wine-festival.com/">site oficial.</a>

<h3 style="text-align:justify;">Budapest Wine Festival (Budapeste - Hungria)</h3>O Festival do Vinho de Budapeste transformou a capital húngara em um verdadeiro epicentro para entusiastas e apreciadores de vinho. Realizado no Castelo de Buda, um dos principais pontos turísticos da cidade, o evento acontecerá entre os dias 11 e 14 de setembro. Com a participação de vinícolas renomadas da Hungria, o festival oferece aos visitantes a oportunidade de degustar uma vasta variedade de vinhos e espumantes.Para mais informações sobre o evento, acesse o&nbsp;<a href="https://aborfesztival.hu/en">site oficial.</a>

Festivais celebram a diversidade do vinho, reunindo grandes e pequenos nomes da viticultura global durante o ano todo

Com o consumo global de vinho atingindo cerca de 232 milhões de hectolitros, de acordo com a Organização Internacional do Vinho (OIV), a popularidade da bebida continua a crescer, assim como o seu apreço.

Explore as feiras de vinhos ao redor do mundo

Em 2024, o Japão bateu recorde de turistas, com mais de 35 milhões de pessoas visitando o país. Por lá, natureza, cultura milenar, tecnologia e inovação se fundem como em poucos lugares no mundo. Além de Tóquio, epicentro da sociedade japonesa, cidades como Osaka, Nara e Sapporo ganharam destaque como destinos internacionais.Durante a primavera, de março a maio, o Japão recebe turistas do mundo todo em busca da experiência de observar o florir das cerejeiras. Mas se você quer fugir da multidão, assim como eu, o outono no país também é encantador. Por lá, a estação é de setembro a dezembro.Fui em novembro e voltei inspirada. A relação com a espiritualidade, a beleza da cultura, a conservação da história e a educação da sociedade japonesa são admiráveis e podem nos ajudar a refletir sobre o&nbsp; futuro que queremos construir.<h3 style="text-align:justify;">Preservar e restaurar</h3>Erguido no século XVI, o Castelo de Nagoia foi quase completamente destruído em 1945, quando os conflitos da Segunda Guerra Mundial culminaram no disparo de bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki. Mas, ao invés de deixar desaparecer a história, os japoneses decidiram reconstruir esse símbolo de sua cultura.

Para recriar cada detalhe do projeto original, foi realizada uma extensa pesquisa. Fotografias, plantas e até filmagens foram algumas das referências utilizadas neste acervo histórico, complementadas por reforços modernos na estrutura, como aço e concreto. Atualmente funcionando como ponto turístico, o castelo já serviu como base do clã Owari Tokugawa e foi um ponto estratégico que conectava as importantes cidades de Edo (atual Tóquio) e Quioto.Enquanto o Japão se dedica a reconstruir e honrar sua história, o Brasil, infelizmente, parece seguir na direção oposta. Quantos palacetes, casarões e prédios históricos já foram demolidos ou estão em ruínas por falta de cuidado e investimento em preservação? A lição que fica da reconstrução do Castelo de Nagoya é um convite à reflexão sobre como estamos cuidando do nosso patrimônio histórico e cultural.<h3 style="text-align:justify;">A nação da harmonia</h3>Duas religiões coexistem por lá: o xintoísmo e o budismo. Nativa do Japão, o xintoísmo celebra a natureza e os kami, as divindades. Já o budismo foi introduzido no país no século VI e busca a iluminação e a libertação no plano espiritual.&nbsp;É curioso como as duas crenças se entrelaçam na vida dos japoneses, que celebram cerimônias xintoístas em momentos como casamentos e nascimentos, e recorrem a ritos budistas em funerais. Até a arquitetura dos templos reflete essa fusão com muitos santuários xintoístas incorporando elementos budistas.&nbsp;Essa convivência em harmonia se tornou uma atividade turística importante, Muitas celebrações acontecem nas ruas próximas aos templos e a beleza da cultura e das vestimentas típicas, como o quimono, e atraem milhares de pessoas.

<h3 style="text-align:justify;">O país mais limpo do mundo</h3>Mesmo em cidades grandes e movimentadas como Tóquio, é raríssimo encontrar um papelzinho jogado no chão, uma latinha de refrigerante ou qualquer outro tipo de lixo. E eles não tem lixeiras nas ruas.Na década de 80, o Japão sofreu uma onda de vandalismo com bombas em lixeiras, o que levou o governo a remover a maioria delas das ruas. Mas se não tem lixeiras, como os japoneses lidam com o lixo que produzem quando estão fora de casa? A resposta é simples: eles carregam o lixo consigo até encontrar um local apropriado para descartá-lo.&nbsp;Existe no Japão uma forte cultura de responsabilidade individual em que cada um precisa fazer sua parte. Outra curiosidade que muitos turistas percebem é o silêncio no transporte público. Os japoneses cumprem seus deveres e respeitam o espaço do outro, uma importante lição.<h3 style="text-align:justify;">Cuidado com a natureza</h3>

Os&nbsp;nihonjika, como são chamados os cervos japoneses, são animais sagrados na tradição xintoísta. Na tradição, eles são venerados como mensageiros dos deuses e estão protegidos como "tesouro nacional" desde 1957. Os esforços de preservação podem ser observados no Parque de Nara, onde vivem 1.200 veados selvagens.O parque está localizado na antiga capital do Império Japonês, que foi movida no século VIII pela crescente influência política dos monges budistas, o que levou o Imperador a buscar um novo centro de poder. Em Nara, visitamos o majestoso Templo Todai-ji, construído em 752 e reconstruído duas vezes ao longo dos séculos, após incêndios devastadores.&nbsp;Essas tangentes entre natureza, espiritualidade e tradição estão por toda parte. É uma forma de enxergar a vida muito própria, desenvolvida ao longo de milênios. Por isso fica aqui a minha super recomendação: se puder, vá ao Japão.

Poucos lugares oferecem experiências tão inspiradoras quanto a Terra do Sol Nascente

Em 2024, o Japão bateu recorde de turistas, com mais de 35 milhões de pessoas visitando o país. Por lá, natureza, cultura milenar, tecnologia e inovação se fundem como em poucos lugares no mundo.

Natureza, espiritualidade e tradição: isso é o que você vai encontrar no Japão

Quando cheguei na Pousada Anttunina, confesso que não estava preparada para o que me esperava. Fui recebida com um sorriso, um coco gelado e um atendimento que, desde o início, transbordava gentileza. Um rapaz simpático se ofereceu para tirar uma foto, me mostrou a academia e outras áreas da pousada, e logo me conduziu de carrinho até a recepção.A recepcionista nos acolheu com a mesma atenção. Explicou o funcionamento da pousada, inclusive sobre os detalhes do café da manhã que pode ser servido no restaurante ou no quarto. O jantar, também incluso na diária, é mais um dos detalhes que tornam a experiência mais que especial. Por lá, apenas os drinks e o almoço são cobrados à parte. Mas, com um café da manhã tão farto e todos os pequenos agrados servidos na praia ao longo do dia, praticamente não almoçamos em nenhum dos dias que estivemos por lá.

O quarto é um capítulo à parte. Além de ser extremamente confortável, possui uma piscina, uma cama bem espaçosa e uma banheira já preparada com água quentinha assim que chegamos. Esse detalhe me surpreendeu – tudo já estava pronto, como se adivinhassem nosso desejo de chegar e já relaxar.Outro momento especial são os chás da tarde, realizados diariamente em locais variados, como à beira da praia, perto da mangueira ou no restaurante. Essa pausa para um café, um cappuccino, um bolo ou um suco é uma delícia por si só. Vale destacar que a gastronomia impecável eleva a experiência a outro nível.

E o que dizer da localização? A Anttunina está na beira da paradisíaca praia de Antunes, em Maragogi. À frente da pousada, não há nenhuma instalação, apenas o mar aberto, o que proporciona uma verdadeira imersão no ambiente. Inclusive, para aqueles que querem viver novas experiências, a pousada oferece passeios de jangada e barco, além de atividades como stand-up e kitesurf, sempre com suporte da equipe local.&nbsp;Com apenas 15 apartamentos, a exclusividade é evidente. Cada detalhe é pensado para proporcionar conforto e intimidade. Na praia, há exatamente 15 spots preparados para os hóspedes. O atendimento é outro ponto que destaco – todos sabem seu nome, e, mesmo que você esqueça de assinar alguma conta, eles resolvem com tranquilidade no dia seguinte. Não há correria, e tudo é tratado com muito cuidado e hospitalidade.E é exatamente esse serviço atencioso que faz da Anttunina um verdadeiro luxo. Desde a recepção, você sente que está em casa. Aliás, é assim que eles te recebem: com um “Bem-vindo à sua casa de praia”. E não é exagero – cada detalhe faz você se sentir acolhido.O projeto arquitetônico da pousada é, sem dúvida, um dos grandes destaques. A presença dos móveis da Tidelli — marca de referência em mobiliário outdoor, da qual sou sócia-fundadora — na área da piscina adiciona um toque especial de charme e sofisticação ao ambiente. O resultado ficou lindo e harmonioso, reforçando o orgulho que sentimos em fazer parte deste lugar.

Mais do que uma hospedagem, a Pousada Anttunina oferece uma experiência de conexão com o mar, com as pessoas e com nós mesmos. Um lugar para ser lembrado e, com certeza, revisitado. Voltarei mais vezes.&nbsp;

Tatiana Mandelli compartilha sua experiência na Pousada Anttunina, um refúgio em Maragogi que oferece aos hóspedes a sensação de estar em casa

Quando cheguei na Pousada Anttunina, confesso que não estava preparada para o que me esperava. Fui recebida com um sorriso, um coco gelado e um atendimento que, desde o início, transbordava gentileza.

Uma estadia inesquecível na Pousada Anttunina:  o luxo em forma de acolhimento

Na execução dos projetos de arquitetura de interiores, a etapa de definição das cores agrega muito mais que a simples inserção de tons que colorem paredes, mobiliário e itens decorativos. Somada à composição, elas atuam na atmosfera do lugar, a noção de espaço, moldam sensações, o comportamento e a identidade das pessoas que o habitam.

Dentro desse leque de sentimentos, o morador pode experienciar a calma, relaxamento, conforto e até outras percepções mais intensas, como energia e a fome. Para o arquiteto Raphael Wittmann, à frente do Rawi Arquitetura + Design, as cores não são apenas escolhas dentro de um aspecto exterior, mas um direcionamento humano sobre o que realizar ou viver dentro de cada espaço.“Sou completamente a favor de tons mais acentuados, desde que devidamente avaliados. Um projeto com cores provoca alegria, entusiasmo e uma sorte de estímulos que contribuem para as tarefas cotidianas e prazer de estar em casa”, aponta.

<h3 style="text-align:justify;">Processo de avaliação no projeto de arquitetura</h3>De acordo com o profissional, o primeiro passo levantado é considerar a harmonia. Nesse processo, Raphael leva em consideração a luz natural existente, que pode alterar tanto o discernimento das cores como também a personalidade dos clientes. “A partir disso posso promover a distribuição para a aplicação da cartela de cores tanto nas paredes, no mobiliário ou nos tecidos que farão parte do ambiente”, analisa.

Junto com a concepção do moodboard que auxilia o Raphael na construção das referências de materiais a serem utilizados no projeto, entra em cena o estudo do círculo cromático, ferramenta essencial para as respostas sobre as combinações de cores. Ele explica que, assim como na moda, o entendimento das relações complementares, análogas ou análogas triádicas, que formam um triângulo nessa representação, facilita a criação de paletas equilibradas e atraentes para ambientes diversos. “Por meio dos matizes, analisamos os tons quentes, frios e aquelas que são completamente opostas”, complementa.<h3 style="text-align:justify;">Influência nos sentimentos</h3>Enquanto os gradientes análogos oferecem relações mais suaves, sendo uma boa opção para ambientes mais tranquilos, as complementares provocam contrastes vibrantes e são ideais para espaços mais dinâmicos. Entretanto é preciso atenção para saber dosar essa capacidade de incitar as sensações, tanto no que diz respeito aos ambientes menos indicados, quanto ao excesso.&nbsp;“Na cozinha, por exemplo, as cores contrastantes despertam a fome e isso não é interessante. Ao mesmo tempo, em um dormitório, afetam a qualidade do sono”, avalia Raphael. O segredo, segundo ele, é equilibrar vibrantes e neutras para aplicá-las em elementos decorativos.&nbsp;

<h3 style="text-align:justify;">Dimensões do ambiente e as cores</h3>Se o objetivo é criar ilusões de profundidade ou altura, as cores podem ser usadas estrategicamente nas paredes para ajustar proporções visuais. Pintar o teto com tons escuros pode reduzir a sensação de espaço vertical, mas também funciona como um adicional de personalidade para o ambiente, além de trazer mais equilíbrio e conforto.

Já as cores claras são caminhos lógicos para ampliar visualmente um espaço e refletir a luz. Todavia, isso não quer dizer que um cômodo pequeno deva ser, predominantemente, dessa forma, sendo visto, muitas vezes, como sem expressão. “É possível sim adicionar outras tonalidades e, ainda assim, manter essa percepção de ambiente mais espaçoso e aberto”, ressalta o arquiteto.&nbsp;Texturas e materiais naturais, de uma maneira geral, são elementos que também corroboram na missão de reafirmar a individualidade de cada cor nos projetos residenciais, como a cerâmica terracota eleita para o banheiro com uma claraboia assinado por Raphael Wittmann.

Elas não apenas completam a composição dos ambientes, como também influenciam na vivência e nas sensações transmitidas aos moradores

Na execução dos projetos de arquitetura de interiores, a etapa de definição das cores agrega muito mais que a simples inserção de tons que colorem paredes, mobiliário e itens decorativos.

Como as cores impactam projetos de arquitetura residencial

Estar aberto a aprender, a observar, a ser original, encontrando uma forma única de trabalhar, sem cópias.&nbsp; Este é o conselho de Roberta Banqueri, conceituada designer de móveis, a todos que desejam seguir carreira na profissão que ela abraçou, após 20 anos dedicados à arquitetura.&nbsp;Conselho de uma mulher que sabe o que deseja e não tem medo de arriscar, de explorar um mercado desconhecido. Bastou ter uma oportunidade de desenhar móveis para descobrir que era aquilo que gostaria de fazer desde então. Integralmente.

Obviamente, o início da nova jornada foi cheio de dúvidas. Teve medo de fracassar. Sair da zona de conforto não é fácil. Frustrações e algumas portas fechadas, por ser desconhecida na área, não a fizeram desistir. Pelo contrário: serviram de incentivo.O primeiro passo para virar o jogo foi estudar, no sentido de limpar a mente,&nbsp; absorvendo novos conhecimentos. Foi realmente duro fechar o escritório de arquitetura e mudar-se, temporariamente, para o Rio Grande do Sul, a fim de exercer outra&nbsp; função. Só que Roberta estava decidida.&nbsp;A certeza de que fez a escolha certa veio quando o Buffet Pele, seu primeiro produto, foi premiado. Ali, o mercado percebeu que ela teria muito a oferecer. Agora, mesmo com o reconhecimento, continuou com os pés no chão.

Ela tem convicção que nem todas as&nbsp; propostas são bem recebidas ou agradam. O que não significa que sejam ruins. Assim, o desafio passa a ser o de manter-se firme na ideia e a encontrar uma forma de fazer com que invistam no projeto, autorizando a execução dele.&nbsp;Desafios. Esta palavra bate sempre forte na mente de Roberta. A desconfiança de que ainda não sabe nada e de que já tem tanta coisa feita, de que o mundo não precisa de mais uma cadeira, por exemplo, faz com que continue pensando em algo que possa surpreender.&nbsp;&nbsp;Propor novos olhares, focando no desenvolvimento de materiais alternativos, é a missão. Humildemente, diz não saber se está preparada. Então vem o sentimento de que há muito que fazer. Isso dá um gás.

Roberta acredita mais em movimentos do que em pessoas. Tem base no modernismo, curte&nbsp; a funcionalidade e a leveza do design escandinavo e japonês. Gosta do maximalismo. Admira Sérgio Rodrigues, Zalszupin e Lina Bo Bardi. Adora Achille Castiglione e Vico Magistratti.&nbsp; É louca por Zaha Hadid.O trabalho dela também é influenciado pelas artes gráficas, por pinturas, por esculturas e até pela moda. Olha para tudo. Lê livros, assiste filmes bibliográficos, na eterna busca pela construção pessoal e profissional.&nbsp;

Em um mercado ainda masculino, com apenas homens no comando no setor de fábricas, ela precisa continuar jogando com o poder de persuasão. Já enfrentou boicote no desenvolvimento de um produto, sabendo se posicionar na hora e na maneira certas.&nbsp;Roberta não romantiza o que faz ou deixa aparentar que a tarefa é mais difícil do que é. Mas, o fato de ter&nbsp; construído uma trajetória consistente e reconhecida, em um segmento masculino, faz&nbsp; a designer acreditar que inspira mulheres. Sim, elas podem avançar em qualquer setor. Banqueri é prova disso.

Em um segmento masculino, ela comeu pelas beiradas e chegou lá, impulsionada pela nova e avassaladora paixão

Estar aberto a aprender, a observar, a ser original, encontrando uma forma única de trabalhar, sem cópias.  Este é o conselho de Roberta Banqueri, conceituada designer de móveis, a todos que desejam seguir carreira na profissão que ela abraçou, após 20 anos dedicados à arquitetura.

Roberta Banqueri: da arquitetura para o estrelato do design de móveis

Imagine entrar em um ambiente onde o ar é fresco, a luz natural flui livremente e as plantas vibram em harmonia com o espaço. Essa é a essência do design biofílico, que conecta as pessoas à natureza, proporcionando um refúgio revitalizante em meio ao caos urbano. Ao integrar elementos naturais em casa ou no escritório, não apenas embelezamos os ambientes, mas também elevamos nosso bem-estar.A importância de trazer a natureza para dentro dos ambientes está cada vez mais evidente. Estudo da Universidade de Harvard indica que a presença de plantas em escritórios pode aumentar a produtividade em até 15%. Além disso, a prática de decoração biofílica reduz o estresse e melhora a qualidade do ar. Atualmente, muitos profissionais de design de interiores têm adotado essa abordagem, reconhecendo que o contato com a natureza é vital para o bem-estar emocional e físico.&nbsp;

Os principais participantes dessa revolução são designers e arquitetos que buscam inovar na forma como interagimos com nossos ambientes. Exemplos notáveis incluem o espaço assinado por Eliene Lucindo, que trouxe um jardim vertical interno, proporcionando um espetáculo de cores e aromas. Outras exposições apresentaram elementos como madeira reciclada, fontes de água e iluminação natural, que enfatizam a conexão com o mundo exterior.&nbsp;A natureza não é apenas um elemento decorativo; ela deve ser parte da nossa rotina diária. É o que nos faz sentir completos. Essa abordagem tem ganhado destaque, especialmente em ambientes de trabalho, onde a produtividade e a saúde mental são prioridades.

O impacto de adotar o design biofílico vai além da estética. Ambientes que incorporam plantas e elementos naturais são mais acolhedores e inspiradores, promovendo a criatividade e a concentração. Com o aumento do trabalho remoto, muitos estão transformando seus lares em espaços que favorecem o bem-estar, investindo em decoração que reflete essa conexão com a natureza.Especialistas em design ambiental afirmam que o design biofílico é uma tendência crescente, com o potencial de transformar não apenas a estética dos espaços, mas também a forma como nos sentimos e nos comportamos dentro deles. "As plantas não apenas purificam o ar; elas também podem melhorar nossa saúde mental", destaca a paisagista Flávia Carvalho, que tem explorado a biofilia em seus projetos.

Entretanto, nem todos estão convencidos de que essa é a solução ideal. Alguns críticos argumentam que a manutenção de plantas em ambientes internos pode ser trabalhosa e que os custos iniciais de implementação podem ser altos. No entanto, é importante destacar que a escolha de plantas de baixa manutenção, como suculentas e cactus, pode atenuar essas preocupações, tornando a biofilia acessível à maioria das pessoas.

Para além da estética, integrar elementos naturais aos espaços internos melhora o bem-estar e a qualidade de vida

Imagine entrar em um ambiente onde o ar é fresco, a luz natural flui livremente e as plantas vibram em harmonia com o espaço. Essa é a essência do design biofílico, que conecta as pessoas à natureza, proporcionando um refúgio revitalizante em meio ao caos urbano.

Natureza para dentro de casa: saiba o que é design biofílico 

Muito além de um espaço voltado apenas ao preparo dos alimentos, a cozinha é considerada por muitas famílias o coração da casa. É um local onde a energia e a conexão entre as pessoas acontece, onde temos a oportunidade de nutrir o corpo e a alma. Para o Feng Shui, técnica milenar chinesa, essa relação é ainda mais profunda, já que a cozinha representa prosperidade e bem-estar. Por isso, o ambiente deve estar sempre energeticamente equilibrado para promover harmonia e fluidez entre os moradores.Seguindo os princípios dessa filosofia e as orientações da neuroarquiteta e especialista em Feng Shui, Cris Paola, pequenos ajustes podem transformar a energia da cozinha, aumentando a sensação de acolhimento e abrindo caminho para a prosperidade em diversas áreas da vida.“Com ajustes pontuais, que vão desde a organização dos eletrodomésticos até o uso das cores certas, o Feng Shui traz soluções simples e eficazes para criar uma cozinha funcional e cheia de boas vibrações”, comenta Cris Paola.&nbsp;Confira cinco dicas da especialista sobre como organizar a cozinha de acordo com os ensinamentos milenares chineses.<h3 style="text-align:justify;">1. Posição de comando</h3>No Feng Shui, a posição de comando é um dos fundamentos mais importantes. Isso significa que quem está cozinhando deve ter uma visão clara de quem entra e sai do ambiente. “Evite que o fogão fique de costas para a porta de entrada da cozinha. Caso isso não seja possível, instale um espelho na frente do fogão ou utilize um filme reflexivo na tampa de vidro para solucionar o problema”, orienta Cris.Ela explica que, durante o preparo das refeições, as energias e sentimentos de quem cozinha são transferidos para o alimento. Estar de costas para a entrada pode gerar desconforto e surpresa, o que impacta diretamente na energia depositada. Por isso, é importante garantir que a pessoa esteja no controle da situação e em um estado emocional positivo.<h3 style="text-align:justify;">2. Atenção especial ao fogão</h3>No Feng Shui, o fogão é considerado o elemento central da cozinha, simbolizando prosperidade e ativação da abundância. Isso ocorre porque ele representa o fogo, um elemento naturalmente ligado à energia financeira. Para potencializar essa energia, é essencial manter o fogão sempre limpo e garantir que todos os queimadores estejam funcionando perfeitamente.&nbsp;"Uma dica valiosa é posicionar um espelho próximo ao fogão para refletir as bocas, pois isso simboliza a multiplicação das oportunidades financeiras e dos ganhos", explica Cris.

<h3 style="text-align:justify;">3. Equilíbrio entre os elementos</h3>A disposição do fogão e da pia é outro aspecto fundamental. No Feng Shui, o elemento fogo (fogão) e o elemento água (pia) são opostos e não devem estar lado a lado, já que a água apaga o fogo, o que pode prejudicar a energia ativada financeira do ambiente.“Se não for possível separá-los, insira elementos de madeira entre os dois, como tábuas de corte penduradas como elementos de decoração, colheres de pau em um pote entre eles, ou itens decorativos feitos do material madeira. A madeira atua como um elemento de equilíbrio, harmonizando a relação entre a água e o fogo”, recomenda a especialista.

<h3 style="text-align:justify;">4. Evite a energia do descarte</h3>Lixeiras próximas ao fogão devem ser evitadas, já que a energia do descarte pode interferir na energia positiva do preparo dos alimentos. Como alternativa, Cris sugere trazer vida para o ambiente com fruteiras ou vasos de plantas naturais. “Frutas em abundância simbolizam vitalidade, enquanto plantas purificam a energia do espaço e promovem um ambiente mais harmonioso”, completa.

<h3 style="text-align:justify;">5. As cores e a limpeza na cozinha</h3>Ao escolher as cores para a cozinha, Cris sugere optar por tons pastéis ou neutros como base, com toques de cores vibrantes em pontos estratégicos. “O branco é uma escolha bastante comum para cozinhas, mas não é uma exigência. O fundamental é que o ambiente transmita sempre uma sensação de limpeza e organização. Além disso, o branco contribui para uma energização positiva no espaço”, destaca.

Para complementar, toques de outras cores podem ser inseridos de acordo com o estilo dos moradores e a decoração da casa. Tons de amarelo, por exemplo, representam alegria e vitalidade, enquanto o preto, em detalhes, confere sofisticação e estabilidade.A organização do espaço é igualmente importante. Panelas com restos de comida no fogão, louça acumulada na pia ou utensílios espalhados devem ser evitados. Restos de alimentos, migalhas e sujeiras devem ser limpos imediatamente.&nbsp;“Uma cozinha limpa e organizada cria um ambiente convidativo e acolhedor, favorecendo a circulação de boas energias. Isso não só impacta o bem-estar e a saúde dos moradores, como também fortalece a prosperidade e a harmonia familiar”, conclui Cris.

Descubra como a disposição dos elementos na cozinha pode fortalecer a energia da abundância e impulsionar a prosperidade

Muito além de um espaço voltado apenas ao preparo dos alimentos, a cozinha é considerada por muitas famílias o coração da casa. É um local onde a energia e a conexão entre as pessoas acontece, onde temos a oportunidade de nutrir o corpo e a alma. 

Coração da casa: conheça os benefícios do Feng Shui na cozinha

Nascido em 1394, Dom Henrique foi o terceiro filho do rei Dom João I de Portugal e de Dona Filipa de Lencastre. Desde cedo, demonstrou interesse pela navegação e exploração marítima, influenciado pelas viagens de seu tio, o infante Dom Pedro, que liderou expedições ao Norte da África.Quando se tornou Duque de Viseu, em 1415, Dom Henrique teve a oportunidade de iniciar sua própria série de empreendimentos marítimos. Inspirado pelo desejo de expandir os territórios portugueses e explorar novas rotas comerciais, passou a organizar expedições ao longo da costa da África.

Uma de suas primeiras conquistas foi a captura da cidade de Ceuta, no Norte da África, em 1415. Essa ação não apenas estabeleceu uma base estratégica para futuras explorações, como também permitiu a Dom Henrique adquirir conhecimento sobre rotas comerciais e terras ainda inexploradas. A partir de então, ele dedicou-se incansavelmente ao estudo da navegação, da cartografia e da astronomia. Fundou a famosa Escola de Sagres, no sul de Portugal, que se tornou um centro de excelência para o ensino e a pesquisa náutica. Ali, reuniu navegadores, cartógrafos, astrônomos e outros estudiosos com o objetivo de desenvolver técnicas de navegação e desvendar os segredos dos mares desconhecidos.

Com o apoio financeiro da Coroa portuguesa e sua liderança visionária, os exploradores portugueses começaram a desbravar novas rotas marítimas ao longo da costa africana. Entre os mais notáveis, estavam Gil Eanes, que contornou o temido Cabo Bojador em 1434, e Diogo Cão, que navegou até a foz do rio Congo em 1482. As explorações conduzidas por Dom Henrique e por seus sucessores resultaram na descoberta de ilhas como os Açores e a Madeira, além do estabelecimento de rotas comerciais lucrativas com a África e o Oriente. Seu legado perdura até hoje: é lembrado como um dos maiores patronos dos Descobrimentos portugueses e uma figura fundamental na história da navegação e da exploração marítima.A presença de Dom Henrique no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, é uma justa homenagem à sua contribuição para a expansão dos horizontes do mundo conhecido e para a consolidação do Império Português. Sua influência permanece como um símbolo de coragem, determinação e visão para as gerações futuras.Além de suas contribuições para a exploração marítima, Dom Henrique também desempenhou um papel significativo em outros aspectos da vida portuguesa e europeia. Entre seus feitos notáveis, destacam-se:Influência na educação e cultura: Dom Henrique foi um patrono das artes, das ciências e da educação. Além de fundar a Escola de Sagres, apoiou a tradução de obras clássicas para o português, promoveu o estudo da matemática e da astronomia e incentivou o desenvolvimento de técnicas agrícolas avançadas.Conquista de Ceuta: A captura da cidade, em 1415, foi uma de suas primeiras conquistas militares. Esse feito consolidou sua posição como líder militar e abriu caminho para futuras explorações ao longo da costa africana.Colonização das ilhas atlânticas: Dom Henrique teve papel central na colonização das ilhas da Madeira e dos Açores. Organizou expedições para explorar e povoar essas terras, promovendo atividades agrícolas como a produção de açúcar e vinho.

Promoção das cruzadas contra o Islã: Fervoroso defensor da fé católica, Dom Henrique apoiava ativamente as cruzadas contra os muçulmanos. Participou de várias campanhas militares no Norte da África e incentivou os esforços para expulsar os mouros da Península Ibérica.Diplomacia e relações internacionais: Atuou de forma relevante na diplomacia europeia, estabelecendo alianças e acordos com outros reinos e monarcas. Sua habilidade diplomática ajudou a fortalecer a posição de Portugal no cenário internacional e garantiu apoio às suas iniciativas de exploração.Desenvolvimento Urbano:&nbsp;A presença da Corte no Rio de Janeiro também contribuiu para o desenvolvimento urbano da cidade. Foram realizadas obras de infraestrutura, como a construção de estradas, pontes, aquedutos e edifícios públicos, além de melhorias no saneamento básico e na iluminação.Consolidação da Identidade Nacional:&nbsp;A presença da Corte no Brasil também contribuiu para a consolidação da identidade nacional brasileira. A vinda da família real e sua permanência no país por mais de uma década ajudou a estabelecer laços mais estreitos entre Portugal e suas colônias americanas, contribuindo para a independência do Brasil em 1822.Esses são apenas alguns dos principais aspectos que demonstram como a transferência da Corte Portuguesa para o Brasil em 1808 trouxe mudanças significativas para o país, marcando um ponto de virada em sua história e acelerando seu desenvolvimento em direção ao futuro como uma nação soberana e irmã de Portugal.Os feitos de Dom Henrique, o Navegador, que deixou um legado duradouro na história de Portugal e da Europa. Sua visão, liderança e determinação foram fundamentais para o sucesso dos Descobrimentos portugueses e para a expansão dos horizontes do mundo conhecido.

A história de Dom Henrique, o Navegador, e sua influência nos Descobrimentos portugueses

Nascido em 1394, Dom Henrique foi o terceiro filho do rei Dom João I de Portugal e de Dona Filipa de Lencastre. Desde cedo, demonstrou interesse pela navegação e exploração marítima, influenciado pelas viagens de seu tio, o infante Dom Pedro, que liderou expedições ao Norte da África.

Dom Henrique, o Navegador

O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) inaugurou no último dia 28 de março&nbsp;o Edifício Pietro Maria Bardi, novo prédio que amplia em 66% o espaço expositivo da instituição. Com 14 andares e 7.821 metros quadrados de área construída, o anexo é a maior expansão do museu desde sua fundação, em 1947.Projetado pelo escritório Metro Arquitetos Associados, o edifício chama atenção pelo visual contemporâneo e minimalista. Conhecido como "monolito preto", o prédio é interligado à sede principal — o icônico edifício de Lina Bo Bardi na Avenida Paulista — por uma galeria subterrânea.Com investimento de R$ 250 milhões, o projeto reforça a posição do MASP como um dos principais centros culturais da América Latina e amplia a capacidade do museu de abrigar grandes mostras nacionais e internacionais.A inauguração foi marcada pela abertura de cinco exposições, reunidas sob o título "Cinco ensaios sobre o MASP". As mostras propõem novas leituras sobre o acervo e a história da instituição. Entre as obras estão aquelas que homenageiam Lina Bo Bardi e uma ampla exposição dedicada às artes africanas, com peças do Egito Antigo até produções contemporâneas. Entre os destaques estão:<h3>Obras de Pierre-Auguste Renoir</h3>Uma exposição das pinturas do mestre francês do impressionismo, reunindo algumas de suas obras mais emblemáticas.

<h3>Exposição dedicada às artes africanas</h3>Um dos eixos da mostra será uma grande exposição sobre a arte africana, com peças que vão do Egito Antigo até produções contemporâneas, reforçando a diversidade e a riqueza das expressões artísticas do continente.<h3>Vídeo-instalação de Isaac Julien</h3>O artista britânico apresenta uma vídeo-instalação inédita no Brasil, dedicada à arquiteta Lina Bo Bardi, uma das figuras mais importantes da história do museu e da arquitetura modernista no país.<h3>Exposição sobre a trajetória do MASP</h3>Um dos ensaios será voltado para a própria história do museu, revisitando momentos marcantes da instituição e destacando obras históricas do acervo.

Cinco exposições marcam a abertura do espaço, entre elas obras de Renoir e artes africanas

O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) inaugurou no último dia 28 de março o Edifício Pietro Maria Bardi, novo prédio que amplia em 66% o espaço expositivo da instituição. Com 14 andares e 7.821 metros quadrados de área construída, o anexo é a maior expansão do museu desde sua fundação, em 1947.

MASP inaugura novo prédio e amplia espaço expositivo em 66%

Irmã Dulce é a mais alta representação feminina: amor puro, generoso e altruísta. Muitos de nós, baianos, tivemos a bênção de testemunhar sua trajetória e sentir de perto a grandiosidade de sua missão. A menina Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes nasceu em maio de 1914 para se tornar uma entidade. Um anjo que personificava o bem e a alma feminina que chamamos de amor. Desde cedo, sua vocação para o auxílio ao próximo se manifestava em pequenos gestos de compaixão.

Na Cidade Baixa, descendo pelo Elevador Lacerda, está o comércio de Salvador, região que abrigava o centro financeiro da capital baiana. Meu pai trabalhava lá. Eu e muitos outros frequentávamos aquele reduto de bancos e entidades importantes, onde víamos passar a freira pequenina.

Ela caminhava apressada, muitas vezes sozinha, visitando empresas que a ajudavam a espalhar amor e cuidados para quem precisava. Seu trabalho incansável começou aos 13 anos, quando escolheu a vida religiosa.Durante uma visita a uma área carente com sua tia, não conseguiu conter a compaixão. Desde então, passou a buscar e acolher doentes e mendigos pelas ruas e periferias da cidade. Inicialmente, os levava para a casa dos pais, que logo ficou pequena.Convencendo madres superioras, padres, arcebispos, políticos, empresários e a população, liderou a construção do maior centro de saúde beneficente do Brasil: a Associação Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), fundada em 1959.

Sua missão resultou no Colégio Santo Antônio, voltado para operários e seus filhos. No Convento Santo Antônio, transformou um galinheiro em albergue para desabrigados e, mais tarde, construiu e ampliou o hospital de mesmo nome.A cada passo, Irmã Dulce superava obstáculos com determinação e fé. Mesmo sem recursos financeiros abundantes, conseguiu mobilizar pessoas e recursos, tornando real o que parecia impossível. Atualmente, esse complexo médico, social e educacional atende três milhões de pessoas na Bahia, realiza 6,6 milhões de procedimentos ambulatoriais, serve 1,2 milhão de refeições e registra 63 mil internamentos anuais. Para sustentar essas operações, a Osid fabrica e comercializa bolos, pães, imagens, livros e terços. Grande parte dos recursos vem do SUS e de doações de empresas e fiéis. Médicos, enfermeiros, ex-pacientes, antigos órfãos e frequentadores da igreja no Largo de Roma dedicam-se ao trabalho sem remuneração. São voluntários que, inspirados pelo exemplo de Dulce, presenciam diariamente a solidariedade e o acolhimento que fazem parte da essência da entidade. Mesmo enfrentando problemas pulmonares ao longo da vida, Irmã Dulce nunca desistiu de buscar alimento e cura para milhares. “Se todos derem amor, vai ser muito mais fácil”, dizia. A força de sua mensagem ressoa até hoje, inspirando fiéis e admiradores de sua história.

Dulce faleceu em março de 1992, aos 77 anos. Seus milagres levaram à canonização pelo Vaticano em 13 de maio de 2019. O primeiro milagre reconhecido foi o de Cláudia Cristina, que, desenganada por conta de uma hemorragia, se recuperou após a visita de um padre que orou por intercessão da irmã. O segundo milagre foi o de um senhor baiano que, após 14 anos sem enxergar, recuperou a visão. Chamada de Anjo Bom da Bahia, Irmã Dulce se tornou poesia e devoção pelas praças, ruas e becos. Nós, soteropolitanos de algumas gerações, testemunhamos sua incansável peregrinação em socorro a enfermos, crianças, idosos, viciados e excluídos. Seu legado transcende o tempo e continua vivo nas Obras Sociais Irmã Dulce. Seus olhos transmitiam a beleza da bondade, e sua trajetória permanece como um farol de esperança e compaixão para o mundo.

Por dentro da trajetória de irmã Dulce, o anjo baiano que transmitia a beleza da bondade

Irmã Dulce é a mais alta representação feminina: amor puro, generoso e altruísta. Muitos de nós, baianos, tivemos a bênção de testemunhar sua trajetória e sentir de perto a grandiosidade de sua missão.

A santa que conheci de perto

Em 1143, Dom Afonso Henriques e o rei Afonso VII de Leão e Castela assinaram o histórico&nbsp;Tratado de Zamora. Este acordo é frequentemente considerado o ponto de partida para o reconhecimento da independência portuguesa. Embora Afonso Henriques ainda se intitulasse "Príncipe" (Infante) de Portugal, o tratado representou um significativo avanço na legitimação do novo reino. Esse momento marcou o início da autonomia política de Portugal em relação a Leão e Castela, estabelecendo as bases para futuras afirmações de soberania.<h3 style="text-align:justify;">Reconhecimento papal: legitimação perante a cristandade</h3>O reconhecimento papal em 1179 foi um dos marcos mais importantes do reinado de Dom Afonso Henriques. A bula "Manifestis Probatum", emitida pelo Papa Alexandre III, reconheceu oficialmente Afonso Henriques como rei de Portugal. Este reconhecimento não apenas consolidou a posição do novo reino perante a cristandade, mas também garantiu a autoridade de Afonso Henriques, permitindo-lhe governar com maior legitimidade e apoio internacional.<h3 style="text-align:justify;">Conquista de Santarém e Lisboa: expansão e segurança</h3>Em 1147, Dom Afonso Henriques empreendeu uma das campanhas mais significativas de seu reinado, conquistando Santarém e Lisboa dos mouros. Com a ajuda de cruzados a caminho da Terra Santa, essas vitórias foram cruciais para a expansão territorial de Portugal. A conquista de Lisboa, em particular, foi um marco estratégico que ajudou a consolidar o controle cristão sobre uma região vital para o comércio e a segurança do reino.<h3 style="text-align:justify;">Campanhas militares no sul: avanços no Alentejo</h3>Determinado a expandir ainda mais os domínios de Portugal, Afonso Henriques continuou suas campanhas militares ao sul. Ele conquistou várias cidades importantes, incluindo Évora e Beja, que eram fortalezas mouras no Alentejo. Essas campanhas não só ampliaram o território português, como também reforçaram a segurança contra incursões inimigas, garantindo a estabilidade e a prosperidade do reino.<h3 style="text-align:justify;">Fundação de cidades e mosteiros: desenvolvimento e estabilidade</h3>Afonso Henriques também foi um promotor ativo do desenvolvimento interno de Portugal. Ele incentivou a fundação de cidades e mosteiros, como o Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, onde mais tarde seria sepultado. Essas fundações não apenas ajudaram a consolidar o controle sobre o território, como também promoveram o desenvolvimento econômico e social, criando centros de cultura, fé e administração que fortaleceram a estrutura do novo reino.<h3 style="text-align:justify;">Alianças e casamento: fortalecimento internacional</h3>Em 1146, Afonso Henriques casou-se com Mafalda de Saboia, filha de Amadeu III de Saboia. Este casamento foi uma aliança estratégica que fortaleceu os laços internacionais de Portugal e solidificou a posição política de Afonso Henriques. As alianças matrimoniais foram uma tática comum na época para garantir apoio e estabilidade, e este casamento, em particular, ajudou a projetar Portugal no cenário europeu como um reino independente e respeitado.<h3 style="text-align:justify;">Legado de um visionário</h3>Dom Afonso Henriques não foi apenas o fundador de Portugal; ele foi um visionário cujas ações moldaram profundamente a identidade e a história do país. Seu reinado marcou o início de uma era de independência, expansão e desenvolvimento que estabeleceu as bases para um Portugal moderno.A história de Dom Afonso Henriques é uma narrativa de coragem, liderança e visão estratégica. Suas conquistas e ações continuam a inspirar gerações, lembrando-nos da importância de lutar por nossa identidade e liberdade. Ao refletir sobre sua vida e legado, somos convidados a valorizar e proteger os princípios de soberania e justiça que ele tão bravamente defendeu.Para aqueles que desejam se aprofundar na vida e legado de Dom Afonso Henriques, recomendamos consultar obras históricas como "Afonso Henriques: O Primeiro Rei de Portugal", de José Mattoso, e visitar a Biblioteca Nacional de Portugal, onde estão preciosas fontes sobre a fundação e os primeiros anos do Reino de Portugal.

<h3 style="text-align:justify;">Fundação de Portugal: Guimarães e o Nascimento de uma Nação</h3>A relação de Dom Afonso Henriques com Guimarães é intrinsecamente ligada ao nascimento de Portugal. Guimarães, muitas vezes chamada de "berço da nação", foi o local onde Afonso Henriques começou sua jornada para a criação de um reino independente. A Batalha de São Mamede, ocorrida em 24 de junho de 1128, nos arredores de Guimarães, é frequentemente citada como o evento que marcou o início da autonomia portuguesa.<h3 style="text-align:justify;">Batalha de São Mamede: o primeiro passo para a Independência</h3>A Batalha de São Mamede foi um confronto crucial entre Afonso Henriques e as forças lideradas por sua mãe, Dona Teresa, e o conde galego Fernão Peres de Trava. A vitória de Afonso Henriques não só consolidou o seu poder sobre o Condado Portucalense, mas também foi um passo decisivo rumo à independência de Portugal. Esta batalha é vista como o ponto de partida para a eventual declaração de independência e a criação do Reino de Portugal.<h3 style="text-align:justify;">A dinastia de Borgonha: a herança de Afonso Henriques</h3>Afonso Henriques fundou a Dinastia de Borgonha, responsável por governar Portugal por mais de dois séculos. Seu filho, Sancho I, continuou a obra de seu pai, consolidando e expandindo o reino. A dinastia trouxe estabilidade e continuidade ao jovem reino, estabelecendo uma tradição de governança que perdurou até a crise de 1383-1385, quando a dinastia de Avis tomou o poder.<h3 style="text-align:justify;">A morte de Afonso Henriques e seu legado duradouro</h3>Dom Afonso Henriques faleceu em 6 de dezembro de 1185, deixando um legado duradouro que moldou Portugal para sempre. Ele foi sepultado no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, uma fundação que ele próprio havia promovido. Seu reinado é lembrado como um período de transformação e fundação, estabelecendo as bases para o que se tornaria uma nação próspera e influente.

<h3 style="text-align:justify;">O legado de um fundador</h3>A vida e as realizações de Dom Afonso Henriques são fundamentais para a compreensão da história e identidade de Portugal. Desde suas batalhas iniciais em Guimarães até suas conquistas no sul e o reconhecimento papal, Afonso Henriques demonstrou uma liderança visionária e um compromisso inabalável com a independência e o desenvolvimento de seu reino. Sua história é um testemunho do poder da determinação e da visão estratégica na formação de uma nação.A Revista Veritas Liberat&nbsp;celebra a vida e o legado de Dom Afonso Henriques, convidando nossos leitores a refletirem sobre a importância de sua contribuição para a história de Portugal. Que sua coragem e visão continuem a inspirar gerações futuras na busca pela liberdade, justiça e prosperidade.&nbsp;Para mais informações detalhadas, recomendamos a leitura de "Afonso Henriques: O Primeiro Rei de Portugal", de José Mattoso, e outras fontes confiáveis disponíveis na Biblioteca Nacional de Portugal.

Conheça o legado de Dom Afonso Henriques que, após a criação do Reino de Portugal, continuou sua trajetória, consolidando a independência e expandindo o território do jovem reino

Em 1143, Dom Afonso Henriques e o rei Afonso VII de Leão e Castela assinaram o histórico Tratado de Zamora. Este acordo é frequentemente considerado o ponto de partida para o reconhecimento da independência portuguesa.

Dom Afonso Henriques: o visionário que moldou Portugal

No mês da mulher, o portal Aurora lança uma nova série dedicada a mulheres cujas trajetórias e conquistas inspiram gerações. Nossas colunistas selecionaram personalidades marcantes, cujas histórias de coragem, superação e inovação deixaram – e continuam deixando – um impacto transformador no mundo.A seguir, apresentamos algumas dessas mulheres que percorreram seus próprios caminhos, quebraram barreiras e deixaram legados que continuam a inspirar novas gerações.Edith Piaf, com sua voz incomparável e sua capacidade de expressar emoções profundas, tornou-se um ícone da música francesa. Sua vida tumultuada e sua superação pessoal a tornaram uma verdadeira lenda da música mundial.

Aretha Franklin, conhecida como a Rainha do Soul, foi uma das maiores cantoras de todos os tempos, além de ser uma defensora incansável dos direitos civis e das mulheres. Sua voz poderosa e seu ativismo continuam a inspirar.

Ayn Rand,&nbsp; foi uma filósofa e escritora russo-americana, conhecida por desenvolver o objetivismo, uma filosofia que valoriza o individualismo, a razão e o capitalismo de livre mercado. Autora da obra&nbsp;A Revolta de Atlas, deixou uma marca profunda no pensamento econômico e político do século XX, defendendo o individualismo e o capitalismo de uma forma que continua a influenciar as discussões contemporâneas.

Jane Fonda, uma das grandes estrelas de Hollywood, também se destacou como ativista, lutando pela paz e pelos direitos das mulheres ao longo de sua carreira. Seu exemplo de coragem e compromisso com causas sociais a torna uma referência importante até hoje.

Florence Nightingale&nbsp;foi uma pioneira da enfermagem moderna, revolucionando o cuidado aos doentes com práticas baseadas em higiene, organização e compaixão. Durante a Guerra da Crimeia, implementou medidas sanitárias que reduziram as taxas de mortalidade nos hospitais de campanha. Seu trabalho não apenas salvou inúmeras vidas, mas também inspirou reformas hospitalares em todo o mundo. Além disso, fundou a primeira escola de enfermagem profissional, consolidando a enfermagem como uma profissão respeitada e essencial para a saúde pública.

A&nbsp;Rainha Elizabeth II foi um símbolo de força, resiliência e dedicação ao dever, inspirando mulheres ao redor do mundo. Durante seus 70 anos de reinado, ela quebrou barreiras, liderou com graça e mostrou que a liderança feminina pode ser firme e compassiva ao mesmo tempo. Enfrentando desafios históricos e pessoais, manteve-se fiel aos seus princípios, provando que a determinação e a coragem são essenciais para qualquer mulher que deseja deixar sua marca no mundo.

Todas essas mulheres, escolhidas pelos colunistas do portal, representam diferentes caminhos de luta e superação, mas têm em comum o poder de inspirar e transformar a vida de todos ao seu redor. Em cada uma delas, encontramos coragem, determinação e um exemplo de como a luta pelo bem comum pode deixar um impacto eterno.

Nova série de Aurora destaca personalidades femininas que marcaram seus campos e inspiraram nossas colaboradoras e nossos colaboradores

No mês da mulher, o portal Aurora lança uma nova série dedicada a mulheres cujas trajetórias e conquistas inspiram gerações. Nossas colunistas selecionaram personalidades marcantes, cujas histórias de coragem, superação e inovação deixaram – e continuam deixando – um impacto transformador no mundo.

Descubra histórias inspiradoras de mulheres que mudaram o mundo 

No campo, na cidade, na vida — são as mulheres que desempenham múltiplos papéis essenciais nas relações humanas e no trabalho. Muitas vezes, porém, não percebem a grandiosidade do que constroem. Elas geram, criam, sustentam, transformam, fortalecem e agregam. Foi para canalizar essa força que nasceu o Movimento Mulheres de Fibra. O objetivo era unir mulheres, dar visibilidade às suas histórias e fortalecer seu protagonismo.Ideias com essência e verdade criam raízes. O movimento rompeu barreiras, cresceu e atravessou campos, cidades e países. Tornou-se um espaço de aprendizado e transformação. O nome foi inspirado no algodão — fibra nobre, delicada e essencial, que exige cuidado desde a plantação até o fio final. Um processo longo, que precisa de mãos dedicadas, paciência, conhecimento, resiliência e coragem. Exatamente como a trajetória de cada mulher. Somos semelhantes a essa fibra: resistentes, sensíveis e, ao mesmo tempo, capazes de suportar as secas, florescer na primeira chuva e dar forma a projetos e sonhos.

Com vivência intensa no campo, conhecemos muitas mulheres cujas histórias raramente são contadas. Elas administram propriedades, lidam com a terra, gerenciam negócios e famílias e tomam decisões estratégicas. O Movimento Mulheres de Fibra&nbsp;surgiu para abrir caminhos, conectando mulheres do campo e da cidade. Nosso sonho é grande: construir algo duradouro e verdadeiramente transformador.Dessa vontade de contribuir para um mundo mais justo e inclusivo nasceu o Instituto Cultivar Progresso, uma entidade de impacto social que se tornou um movimento dentro do movimento. Nosso propósito é gerar conhecimento, autonomia e oportunidades para quem vive na invisibilidade. Quando uma mulher aprende, empreende ou se fortalece, ela leva muitas outras com ela.Agora, o Movimento Mulheres de Fibra e o Instituto Cultivar Progresso concretizam um projeto grandioso no interior do Piauí. Com um investimento de cerca de R$ 9 milhões, iniciamos a construção do Centro de Inclusão e Desenvolvimento Humano. O espaço abrigará a Clínica Escola APAE de Bertolínia e projetos de saúde, educação e capacitação profissional e meio ambiente. O impacto alcançará cerca de 28 mil pessoas em cinco municípios vizinhos: Landri Sales, Canavieira, Sebastião Leal, Jerumenha e Manoel Emídio.

E o que é um movimento sem registros? Neste Mês das Mulheres, lançamos o Book Mulheres de Fibra, reunindo nossos projetos, iniciativas de parceiros e relatos inspiradores de mulheres que enfrentaram desafios, seguiram em frente e teceram um novo destino. O lançamento aconteceu em março, celebrado com um encontro especial na loja da Tidelli, em São Paulo.

Estamos felizes que o Mulheres de Fibra virou movimento, virou livro e se transformou em um chamado para que cada mulher reconheça sua própria grandeza. Para que nenhuma de nós se sinta sozinha em sua caminhada. Porque juntas, florescemos. Criamos. Transformamos o mundo.

*Artigo produzido por Ani Sanders - produtora rural, cofundadora do Grupo Progresso e presidente do Instituto Cultivar Progresso. Atua na valorização das mulheres e na construção de iniciativas sociais que deixam o mundo melhor

Uma rede de mulheres que fortalece histórias, amplia oportunidades e gera impacto social

No campo, na cidade, na vida — são as mulheres que desempenham múltiplos papéis essenciais nas relações humanas e no trabalho. Muitas vezes, porém, não percebem a grandiosidade do que constroem. Elas geram, criam, sustentam, transformam, fortalecem e agregam.

Mulheres de Fibra: movimento que planta, colhe, conecta e transforma o mundo

Distante do cenário que vivemos durante a pandemia, 2024 foi marcado como o ano em que as feiras e eventos de negócios se consolidaram definitivamente, com um crescimento estimado de 19%, segundo a União Brasileira dos Promotores de Eventos (Ubrafe). Com mais de 2.200 feiras programadas no calendário, o Brasil conseguiu se reafirmar como um importante centro de encontros para profissionais de diversas áreas que buscam não apenas atualizações sobre seu setor, mas também novas oportunidades de negócios, parcerias e conexões estratégicas.Participar de feiras e eventos corporativos vai além de simplesmente conhecer as últimas tendências. Esses espaços se tornaram pontos imporatantes para fortalecer o networking e estabelecer conexões que podem transformar a trajetória profissional. É nesses ambientes de troca que se cria o fundamento para relações sólidas e duradouras.

O valor dessas interações está na construção de laços de confiança, com o intuito de criar oportunidades reais de colaboração. Portanto, enxergar o networking como uma ponte para o seu desenvolvimento profissional é a porta de entrada para conhecer profissionais em diferentes estágios de carreira, que sempre têm algo importante a oferecer.Conversar com um iniciante pode trazer dicas valiosas sobre novas abordagens ou soluções inovadoras, enquanto interagir com alguém mais experiente pode fornecer direcionamento estratégico e lições práticas que ajudarão a acelerar seu próprio percurso.<h3 style="text-align:justify;">Networking bem-feito, sucesso garantido</h3>Para aproveitar ao máximo as oportunidades de networking, é fundamental ter clareza sobre seus próprios objetivos profissionais. Mesmo em encontros informais, saber o que você espera alcançar pode ser o diferencial para uma interação significativa.

Se você está em busca de uma nova oportunidade de emprego, buscando um parceiro estratégico para o seu negócio ou apenas querendo expandir seus conhecimentos, tenha a intenção clara de onde deseja chegar que vai orientar suas interações. Por exemplo, ter um plano de carreira bem definido facilita a identificação de contatos estratégicos e a escolha de eventos que realmente se alinhem com suas metas de longo prazo.Ou seja, trata-se de um tipo de abordagem que torna as interações mais eficazes e aumenta as chances de se conectar com pessoas que possam contribuir para sua evolução profissional. Como destacado no livro "Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas", as relações interpessoais são sinônimo da construção de laços fortes, confiáveis e duradouros.

Essas relações têm o potencial de gerar oportunidades que muitas vezes surgem em momentos inesperados, como reforçado em "O Poder de Quem" de Bob Beaudine, em que ele explica como as conexões pessoais podem abrir portas essenciais na carreira de qualquer pessoa.<h3 style="text-align:justify;">Faça acontecer</h3>É inegável que muitas das melhores oportunidades profissionais surgem por meio de indicações feitas dentro de uma rede de confiança. É possível observar de perto o impacto significativo que um bom networking pode ter na carreira de um profissional, especialmente quando se trata de construir uma rede de contatos sólida e estratégica.&nbsp;

Especialista compartilha dicas de como usar os relacionamentos para impulsionar seu crescimento profissional

Distante do cenário que vivemos durante a pandemia, 2024 foi marcado como o ano em que as feiras e eventos de negócios se consolidaram definitivamente, com um crescimento estimado de 19%, segundo a União Brasileira dos Promotores de Eventos (Ubrafe).